terça-feira, 29 de junho de 2010

Sou subversivo mesmo, e daí?

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Sempre questionei. Nasci com o instinto furioso da discordância. Nunca nutri qualquer simpatia para com as ditaduras, não interessa qual configuração. Toda ditadura, todo absolutismo me provoca. Detesto imposições. Amo a proposta, a dúvida, a crítica, o pensar. Sou um amante da liberdade!

Sempre detestei a injustiça, seja ela qual for. Não suporto sistemas e esquemas totalitários, gente metida a Deus, "riquinhos" e sua esnobe mania de ostentar empáfias e futilidades. Sempre fui pobre, filho da periferia, coberto pela poeira da vida, marcado pela falta de padrinhos, nunca tive "as costas quentes". Condenado à sobrevivência, fui fazendo das palavras minha arma de grosso calibre. Ainda são poucos os que me leem, mas ainda acredito...

Sempre amei a poesia, a filosofia, a teologia e a arte, ainda que todas estejam unidas na mesma subversão! Amo tudo que é, que não afirma sua existência no que tem, mas no que sabe ser. Amo gente que já viveu mais do que eu, que carrega nos cabelos a neve do tempo. Adoro seus conselhos e até aquela dose de desilusão que acompanha os que já se gastaram na luta.

Estudei em escola pública, andei de ônibus - muito - na guerra urbana entre sair de casa e não saber se volta. Cheguei ao ministério sem ter pai pastor, sem ser indicado pelos figurões da teologia de "tio Patinhas". Pregando mensagens perigosas desafiei alguns pequenos impérios. Ainda estou aqui. Tentando, acreditando, utopicamente sonhando...

Quero a companhia dos poetas e dos profetas. De gente que se contorce com as mesmas dores que atingem os oprimidos. Quero acreditar que um dia, da massa que não pensa, surgirão pequenos gritos. Quero escrever, ainda que no rodapé das páginas da história, frases que acordem o exército dos subversivos.

Que não me venham apregoar a morte das tentativas! Sou subversivo, morro acreditando!
Fonte: Alan Brizotti(Genizah)

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Desigrejados sim, Desviados não!!!

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Acredito ter sido o primeiro a usar a expressão “desigrejados”. Estava em busca de uma palavra que expressasse a condição de muitos cristãos de nossos dias, daí surgiu esse neologismo. Aqui nos Estados Unidos, cunhou-se a expressão “churchless” para designar esta enorme massa de crentes que deixaram os currais denominacionais para servirem a Deus em seu próprio ambiente doméstico.
Ser “desigrejado” não é o mesmo que ser “desviado”. O desviado seria aquele que não apenas deixou a igreja, mas afastou-se do próprio Cristo, voltando às práticas pecaminosas que antes dominavam sua vida.
Já o desigrejado não pretende afastar-se de Cristo, nem de Seus ensinamentos, mas tão-somente da máquina eclesiástica.
Solidarizo-me com os milhões de desigrejados espalhados em nosso País, ainda que eu mesmo não me considere propriamente um.
Embora seja bispo de uma igreja sediada no Brasil, tenho experimentado um pouco da sensação de ser desigrejado durante meu exílio aqui nos Estados Unidos. Não deixei de pregar para nossa igreja, ainda que via Skype com freqüência semanal. Até a Ceia tenho celebrado com minha família, com transmissão ao vivo para o Brasil. Nosso povo lá, e nós aqui, todos ao redor da Mesa do Senhor. Embora unidos no espírito, temos estado separados fisicamente por mais de um ano. Temos saudade do calor humano, do cheiro de gente, das atividades da igreja, etc.
Creio que esta sensação de exílio tem sido sentida por muitos desigrejados. No meu caso, devido à distância geográfica. Mas para muitos, deve-se a outros fatores, tais como, discordância doutrinária, não conformismo com a maneira em que a igreja tem sido conduzida, etc.
Os blogs apololéticos têm servido de púlpito para muitos desses cristãos autênticos, que decidiram não se dobrar ao espírito de Mamom. Eles se alimentam do que neles têm sido postados diariamente.
Infelizmente, não dá para dizer o mesmo da maioria dos programas evangélicos veiculados nos canais de TV ou em emissoras de rádio, onde a marca registrada é o proselitismo descarado.
Fenômeno semelhante ocorreu durante os dias da igreja primitiva. Houve um êxodo de cristãos que abandonaram o templo em Jerusalém e as sinagogas espalhadas pelo império, para servir a Deus em suas próprias casas. Santuários cristãos só surgiriam séculos depois com a paganização do cristianismo.
Os desigrejados não estão abandonando a Igreja, como geralmente se alega, e sim as estruturas denominacionais que se arrogam o direito de se intitular “igreja”. A Igreja de Cristo não é e nunca foi presbiteriana, batista, metodista, pentecostal, episcopal ou coisa parecida. Tais termos designam estruturas eclesiásticas. Isso inclui a denominação que presido. Muitíssimas vezes tenho declarado em nossos cultos: O Reino é muito maior que a REINA (nome de nossa denominação). O problema é que estamos mais preocupados em preservar os odres do que o vinho.
As estruturas denominacionais servem como andaimes usados na construção da genuína Igreja. Depois que esta estiver pronta, de nada servirão aquelas. Foram feitas pra acabar.
Meu conselho aos desigrejados é que busquem unir-se para cultuar a Deus e dar testemunho do Seu amor. Seu desânimo para com as instituições é justo. Mas não permitam que isso lhes afaste da prática do primeiro amor.
Fonte:Hermes C. Fernandes(Genizah virtual)

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quinta-feira, 24 de junho de 2010

Barco à deriva!

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Certo autor disse que é impossível escravizar um povo que lê a bíblia. Mas as perguntas que incomodam são: Por que grande parte do povo evangélico está escravizado a ensinos espúrios, bizarros e anti-bíblicos? Por que somos irrelevantes no cenário cultural? Por que tanto comércio de bíblias, livros e CDs? Nunca se comprou ou vendeu bíblias como atualmente. Cada lar cristão deve ter várias bíblias guardadas nas estantes! Bíblias abertas no Salmo 91 sobre o rack da sala com as páginas amareladas! Mas a insistência da Escritura é para que haja meditação de “dia e de noite”. Jesus falou para os religiosos da época que eles erravam por não conhecer as Escrituras...Não basta uma leitura rápida, preguiçosa e que sirva para cumprir tabela de leitura para acalmar a consciência de uma obrigação religiosa. Não é uma leitura do tipo ABC ou bê-a-bá. É preciso entender, interiorizar, “ruminar”, “comer”, guardar a palavra de Deus nos refolhos da mente, adquirir tutano espiritual, depender do nosso professor de literatura bíblica: o Espírito Santo. Jesus deve estar no centro de nossa compreensão da Palavra, porque Ele mesmo é a Palavra Encarnada. Ele não é um assunto qualquer, mas é O Assunto da Escritura. A Palavra de Deus está acima de nossas experiências pessoais, sentimentos, emoções e subjetivismos. Sem esse Eixo objetivo, o nosso barco espiritual estará a deriva. Não teremos nenhuma bússola e seremos vítimas de todo vento de doutrina e opiniões de homens.
Ruben.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Desigrejados, uni-vos

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Jesus peitou o sistema religioso de Sua época, mesmo sabendo o alto preço que teria que pagar por Seu atrevimento.
Ele disse que faríamos obras ainda maiores. E por quê maiores? Quem somos nós para superarmos o nosso Mestre?
O fato é que, quando Jesus caminhou entre nós, o sistema religioso, por mais refinado que parecesse, ainda era rudimentar em comparação aos nossos dias.
Hoje, se quisermos seguir os passos de Cristo, teremos que peitar uma verdadeira indústria religiosa, onde as pessoas são vistas, ora como produtos, ora como clientes, e ora como engrenagens.
O que muitas vezes é chamado "discipulado", nada mais é do que a produção de seguidores em série, soldadinhos de chumbo, réplicas perfeitas de seus mentores.
Não foi isso que Jesus planejou quando recrutou Seus primeiros discípulos na Galiléia. Jamais foi Sua pretensão que a igreja se tornasse numa fábrica de lunáticos.
O discipulado autêntico é aquele que nos desafia a encarnar a mensagem de Cristo, tornando-nos agentes transformadores do Reino, inseridos numa sociedade corrompida. O verdadeiro discipulado é o que envia ovelhas para o meio dos lobos.
O mais importante não é encher a igreja, mas encher o Mundo com o conhecimento de Deus.
Enquanto quebramos maldições hereditárias, o abismo entre gerações se acentua, e assim, 'maldições existenciais' se perpetuam.
Buscamos cura interior, enquanto lá fora, há chagas sociais que precisam cicatrizar, hemorragias que ainda não foram estancadas.
Discutimos o sexo do anjos, enquanto pequenos anjos, abandonados nas ruas, são molestados diariamente por quem deveria protegê-los.
Reagimos violentamente contra leis que poderiam prejudicar a igreja, mas não nos importamos com leis que prejudicam os mais necessitados.
Mania de coar mosquitos e engolir camelos!
- Limpem bem seus pés quando entrarem no templo para não estragar o carpete novo.
Amém ou não amém? E não se esqueçam de se escrever em mais um congresso a ser realizado no hotel tal, por uma bagatela de 400 reais.
Tornamo-nos uma caricatura da igreja de Jesus.
Enquanto a sociedade se debruça sobre questões de primeira grandeza, voltamo-nos para nós mesmos, preocupados com questiúnculas.
- Não podemos perder para os gays, não é verdade? Se eles reuniram três milhões em sua infame parada, vamos reunir o dobro em nossa marcha pra Jesus.
Grande coisa!
Ah se os crentes soubessem que muitos desses manifestos são apenas demonstrações de poder político!
É por essas e outras que, a cada dia, cresce assustadoramente o número de desigrejados. Uma massa descontente com os rumos tomados pelas igrejas.
Quando sairemos às ruas em favor do oprimido? Quando deixaremos de lado nossa postura arrogante e estenderemos as mãos aos necessitados?
Enquanto mantivermos o dedo em riste, em espírito inquisitório, o mundo nos dará outro dedo.
Quando as igrejas deixarem de ser currais eleitorais, e se tornarem centros de cidadania; quando deixarem de se preocupar com o próprio umbigo, e voltar-se para fora, então a esperança triunfará. O dedo que antes apontava os erros, passará a indicar o caminho.

Fonte: Blog Hermes C. Fernandes

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“É bíblico meu irmão!”

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Todo domingo observamos um interessante fenômeno: evangélicos bem arrumados, andando a pé ou nas paradas de ônibus, com bíblias debaixo do braço, indo para suas denominações. Obviamente, essa bíblia passou a semana toda ignorada em alguma estante da sala. Não tenho nada contra quem carrega uma bíblia debaixo do braço, mas ela deveria ser carregada no coração. Faz-se um culto ao livro bíblia. A bíblia é lida apenas nas reuniões de domingo, isto é, algumas porções desconectadas. Aí dizemos “amém” para todo tipo de sermão que nada tem a ver com o texto lido. Geralmente o texto é lido apenas para maquiar uma leitura bíblica e depois todo tipo de absurdo é falado em nome de Jesus. Sermões, geralmente temáticos, que nada tem a ver com o evangelho de Jesus. Não temos nem moral para falar dos católicos. Caímos em uma armadilha semelhante a da Idade Média. Compram-se muitas bíblias, muitos livros e pouco ou nada conhecemos da leitura e meditação no conteúdo da Palavra de Deus. Os programas evangélicos vendem bíblias para todos os gostos. É bíblia da Mulher, do Adolescente, Batalha espiritual, Financeira, Dake, Scofield e etc. Quase nenhum incentivo à leitura do conteúdo. Alguns podem até se ofender, mas junto com uma cultura que não lê, vemos um analfabetismo bíblico e ignorância com respeito ao conteúdo da Escritura. Quando se lê alguma coisa do texto da bíblia, é uma leitura fragmentária, atomizada, mágica. Citam-se textos fora de contexto para se apoiar pretextos.
Continua...

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“É bíblico meu irmão!” (Parte II)

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Esses dias um conhecido meu sentou-se sobre sua bíblia porque o banco da parada de ônibus estava sujo. Passou uma querida irmã e disse para ele que estava cometendo sacrilégio.¹ Outro irmão me disse que usar caneta “marca texto” para marcar versículos é um desrespeito! Ora, será que essas pessoas conhecem o conteúdo bíblico? De que adianta ter respeito por um livro que eu desconheço? Será que tenho respeito pela bíblia? Será que a profanação não é ignorar as palavras e a pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo? Com isso instala-se a heresia, as conveniências, as judaizações, as “eisejegues”, as distorções, os falsos evangelhos, as visões extra-bíblicas e anti-bíblicas. Por isso, não basta dizer: “É bíblico meu irmão!” e pegar textos-prova de várias partes diferentes do texto bíblico. É preciso conexão, coerência, respeito pelo texto.É preciso ver contexto histórico, cultural, autoria, propósito, contexto próximo e remoto. É preciso entender que o todo ajuda a entender as partes. É preciso priorizar o Novo Testamento porque é ele que interpreta o Antigo Testamento. O Velho Testamento é lido à luz do Novo Testamento. As pessoas devem começar sua leitura pelo Novo Testamento. Uma leitura seqüencial sem precondicionamentos culturais e doutrinários. Ler como se você nunca tivesse lido. Acima de tudo isso ter uma poderosa chave de interpretação: A pessoa de Jesus Cristo. Conhecer primeiramente a pessoa de Jesus e só então fazer uma leitura do VT. A bíblia sem Jesus é um balaio de gatos. A mãe das heresias. Satanás citou o texto da escritura para Jesus em um contexto religioso: em Jerusalém, no templo, lá no pináculo. Com Jesus e somente nEle é que nós temos uma convergência de todos os assuntos da palavra de Deus na pessoa do Verbo Vivo. Afinal, a Palavra se fez carne e habitou entre nós.

1 - Profanação de coisas consideradas santas.

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terça-feira, 15 de junho de 2010

Disse Deus:Haja Cruz!

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Jesus é o Cordeiro que se revela na história, surge antes da fundação do mundo e é revelado na historia. Ele se apresenta, sendo imolado antes da fundação do mundo, e manifestado na história. O Jesus histórico, a crucificação é eterna, Jesus morreu antes de tudo ser criado.
Um profeta contemporâneo disse que antes de dizer “haja luz”, Ele disse “haja cruz”. O próprio Paulo fala que ele é antes de todas as coisas, tudo é Jesus, Jesus é a história, é tudo.
Eu sou coadjuvante na história do Universo. A personagem principal é Jesus. Isso nos tira do egoísmo, de usar Jesus a nosso serviço, quando se precisa de pagar a faculdade, ou arranjar um emprego. Minha história pessoal não tem nada a ver com este Universo, é só um pó. É o que Davi escreveu, e Paulo também, “nós não somos nada”. Devemos adorar a Jesus. Não é a sua história que está sendo escrita, é a de Jesus. Na melhor das hipóteses, nossa história é testemunha, como diz Apocalipse 5, “aqueles que não se dobraram aos ídolos”. Somos espetáculo público aos anjos, como diz Paulo.
O Universo está contando uma história: Jesus. Tudo é por ele, pra ele, por causa dele, ele fez, é o começo e o fim, é a criação e a redenção. É tudo.
Eu acho que Gênesis começa falando de Jesus e Apocalipse termina falando de Jesus. Todos os textos do Antigo Testamento apontam para Jesus, o Tabernáculo, aponta para Jesus, por isso que eu não creio mais em templo. Eu creio que os sacrifícios litúrgicos apontam para Jesus, por isso que eu não mato mais cordeiro. Acredito que o sábado é Jesus, como a própria escritora de Hebreus falou: Eu sou o Senhor do sábado. O meu sábado é Jesus, porque Jesus falou que sábado é descanso existencial, por isso não guardo o dia. Acredito que todas as histórias jogam holofotes em Jesus, e ele disse isso em Lucas 24, quando Jesus apareceu aos discípulos no caminho de Emaús. Jesus mostrou para eles que as escrituras mostravam a seu respeito.
Lemos em Romanos 10 que o fim da Lei é Cristo, em Col. 2 – festas, é sombra.
Jesus aparece entre os homens como um rabino. Os discípulos chegam a eles chamando-o de Mestre, rabino.
Um rabino naqueles dias de Jesus, era um intérprete da Lei. Ele lia o Talmude, interpretação de Moisés. E em seus discursos ele diz: Moisés fazia isso, e eu porém vos digo ... Só que quando ele fala desta forma, ele não o faz como um rabino qualquer, e sim como o último intérprete da Lei.Como quem diz: Vocês já entenderam o que os intérpretes de Deus ensinaram, agora eu vou falar a vocês, e a partir daqui que ninguém acrescente mais nada. E como diz Paulo, se alguém acrescentar, seja considerado anátema. Anátema é maldito, miserável.
Jesus é minha chave hermenêutica, por estas coisas.
Fonte:Prosseguindo em Conhecer.blogspot.com.br
Metahistória – panorâmica bíblica – 2ª parte
Alexandre Robles

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Jesus - a chave hermenêutica

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Quando aprendi sobre chave hermenêutica aprendi a ler a Bíblia e pregar o evangelho.
A chave que nos revela a forma de interpretar a Bíblia é Jesus Cristo. A história maior que une todas as demais e as interpreta é Jesus Cristo.
Se você não encontrar Jesus em tudo na Bíblia, jogue-a fora. É mais ou menos isso. É ver um tema lendo os profetas, os apóstolos e como Jesus tratou este tema.
A chave hermenêutica através de Jesus quer dizer que quando eu leio a Bíblia é através de Jesus, como Jesus tratou os pobres, a família, o ser humano, a política, etc. Se Jesus falou, eu fico com ele. Se ele não falou eu procuro interpretar como Ele faria. Se for confuso e Jesus não falou, eu deixo de lado, não me pronuncio.
Na teologia, temas recorrentes são: quem vai ser salvo?, como?, quando?, por que vamos ser salvos?
Sobre quem é salvo, Jesus disse: deixe de querer separar joio e trigo.
Quando Jesus volta? Ele volta? De que jeito Jesus volta? Ele já voltou?
Por favor, pare com a tolice de saber quem é salvo, ou sobre a data que ele volta ... nem Ele sabe.
Quando Jesus foi assunto ao céu, os anjos disseram: Por que estão olhando para cima? Vão viver...
Não ofereça estas questões como únicas.
Em João 1:1 – A palavra de Deus encarnou. Veja como Jesus viveu. Único ser no universo que conseguiu conciliar palavra com ações.
Jesus é a chave hermenêutica, para mim. Para alguns, a chave hermenêutica é o caminho para ficar rico.
Meu preconceito é Jesus, quando eu leio a Bíblia eu só vejo ele.
Fonte: http://www.conhecer.blogger.com.br/

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As ovelhas de Jesus

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“As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu as conheço, e elas me seguem;

eu lhes dou a vida eterna, e jamais perecerão; e ninguém as arrebatará da minha mão”- João 10.27-28.

Após dizer que os judeus não eram suas ovelhas, Jesus caracteriza quem são elas. “As minhas ovelhas”, ele começa a dizer, e faz uma das mais lindas declarações de toda a Bíblia. Não pertencem a uma denominação nem se caracterizam por uma determinada liturgia. São conhecidas por seis marcas, todas de relacionamento com ele.

A primeira: “ouvem a minha voz”. Elas ouvem a Jesus, não a estranhos. A Jesus, não a Moisés ou a Elias (Mt 17.5), símbolos do Antigo Testamento. Ouvir Moisés e Elias produz situações tristes, como a noticiada pela Internet de sete igrejas evangélicas colombianas que se tornaram sinagogas. Há muita igreja “sinagogada” por aí. Não se compõem de ovelhas de Jesus. Não o ouvem direito.

A segunda: “eu as conheço”. Não apenas sabe os nomes (“Zaqueu, desce depressa”), mas se relaciona com elas. Sabe de suas carências e de suas fraquezas. Ele sabe o que é ser gente, pois foi como nós. Conhece nossas dores e fraquezas. Que consolo! “Oh, sim eu sei, Jesus bem vê, o que eu estou a sofrer”, diz um de nossos belos hinos.

A terceira: “elas me seguem”. Ovelha de Jesus segue a Jesus, não ao pastor ou ao dono da seita. “Seguem” e não apenas contemplam. E imitam-no ao segui-lo: “Porque para isso fostes chamados, porquanto também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo, para que sigais as suas pisadas” (1Pe 2.21). Seguir a Jesus não é cantar na igreja. É muito que isso. É procurar imitar a Jesus no cotidiano.

A quarta: “eu lhes dou a vida eterna”. Ninguém consegue a vida eterna. Ele dá. É dom dele. E não dá aos bons ou aos religiosos, mas aos que o seguem. Não vem pela nossa virtude ou nossa perseverança. Vem por ele. Não nos salvamos. Somos salvos. Não somos o sujeito da salvação. Ele é.

A quinta: “jamais perecerão”. A vida eterna não é figura de linguagem. É vitória sobre a morte. Crer em Jesus é saber que viveremos eternamente com Jesus. O cristão zomba da morte, como Paulo (1Co 15.55). Encara-a com naturalidade, e diz como Bach: “Vem, doce morte!”. Ela não assusta, mas nos leva para junto dele. Como disse Bonhoeffer: “A morte é o supremo festival no caminho da libertação”.

A sexta: “ninguém as arrebatará da minha mão”. É a segurança do salvo. Ele canta como Lutero: “Se nos quisessem devorar demônios não contados, não nos podiam assustar, nem somos derrotados”. Satanás pode ser perigoso e rugir ao nosso redor como leão, mas é um derrotado: “Vencido cairá por uma só palavra”. Dizemos com Paulo: “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rm 8.37-39).

Ser ovelha de um bom pastor é muito bom. Por um ano e meio, por opção, fui ovelha de meu irmão, o Pr. Isaías Gomes Coelho. Um bom pastor, um amigo leal. Obrigado, mano! Mas antes dele e acima dele, sou ovelha de Jesus Cristo. E ser ovelha de Jesus é muito bom. Vale a pena!
Fonte: http://www.isaltino.com.br/

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domingo, 13 de junho de 2010

"Não toqueis nos meus ungidos!" ou "Não é assim entre vós"?

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Lembro-me quando pela primeira vez entrei em uma comunidade neopentecostal para freqüentá-la. O primeiro livro recomendado para ler foi: “Autoridade Espiritual” de Watchman Nee – Nee era um servo de Deus, mas exagerou em alguns pontos bíblicos. Ele chegou a dizer que se você desobedecesse ao líder espiritual é como desobedecer ao próprio Deus! - Isso coloca o líder em um pedestal que ele não está. Na ocasião, não suspeitei que estava sendo “doutrinado” como um soldadinho de chumbo. Achei que era certo obedecer ao líder religioso cegamente. Qualquer questionamento, mesmo bíblico, seria considerado rebeldia. Até para casar ou ir ao banheiro, você deveria prestar contas ao líder-Pastor, Discipulador, Bispo, Apóstolo e etc. Você ouvia a ameaça: “Se você não concorda com a visão a porta está aberta!” Como resultado desse ensino, o que observei acontecer foi o aparecimento de aberrações anti-bíblicas e extra-bíblicas:
• Cobertura espiritual (Nossa cobertura é Cristo);
• Infantilização das pessoas (A pessoa não é ela mesma);
• Clonagem e despersonalização (Todo mundo fala e veste igual ao líder);
• Autoritarismo (Arrogância, Tirania e Abuso espiritual);
• Mau uso e distorção bíblica (versículos fora de contexto sem considerar o todo);
• Aparecimento das figuras totêmicas (O líder sagrado e num pedestal);
• Por fim, muitas pessoas feridas e decepcionadas.
Toda autoridade legítima vem de Deus. Façamos a pergunta óbvia: “Como Deus usa Sua autoridade e poder?” ou melhor “Como o Deus feito carne – Jesus – usou sua autoridade?” “Como ele recomendou que nós fizéssemos? Como ele a exerceu? Encontramos Jesus fazendo abuso dela? Ele esmagou os discípulos? Afora uma repreensão ocasional e severa, ele os tratou com ternura, respeito e deixou que eles fossem eles mesmos sem violar a personalidade deles. Jesus até perguntou aos discípulos:”Mas vós, quem dizeis que eu sou?”(Mat.16:15).Qual o líder que tem coragem de perguntar aos subordinados:”Qual a opinião que vocês têm a meu respeito?”
Jesus demonstrou sua autoridade humildemente assumindo o papel de servo. “...Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva...”(Mateus.20:25-28.v.t.Romanos.13)
Paulo mostra em Gálatas.2:11-21 que a VERDADE desconsidera cargo, posição ou título na igreja de Cristo. Paulo confrontou Pedro na cara! Pedro estava agindo com hipocrisia e dissimulação para com a verdade do evangelho. Assim também nós, como bereianos, devemos confrontar todo desvio da verdade que ocorra no meio cristão, sendo biblicamente corretos, não politicamente corretos. Os líderes da igreja estão sob a autoridade de Jesus – o Supremo Pastor – e da Escritura. Sua autoridade delegada não deve jamais ser por coerção, domínio ou manipulação da verdade bíblica(I Pedro.5:1-4).

Por Ruben Jump.

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Entre Igrejas e a Igreja!

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Tenho que admitir. Eu sei que é triste, duro, mas é verdade: as IGREJAS mentem. Não somente isso, mas também abusam espiritualmente. Elas (fatalmente) cometem muitos equivocos.

Há tempos que as IGREJAS cederam espaço ao legalismo, fanatismo, misticismo, relativismo, henoteísmo e quase todos os “ismos” que você possa imaginar. Porém, Jesus não disse que edificaria IGREJAS; ele disse que iria edificar a sua IGREJA, e que contra essa as portas do hades não prevaleceriam. É preciso urgentemente fazer a distinção entre IGREJAS e IGREJA.

As IGREJAS estão envolvidas com toda prática perniciosa e neo-pagã, porém a IGREJA verdadeira não se corrompe. Ela é invisível e composta por todos os crentes renascidos. Parte dela está na Terra, militando contra seitas, heresias, modismos, desmanchando argumentos falaciosos e incabíveis, ou simplesmente congregando e lutando para permanecer pura, sem mancha. A outra parte dela está no céu, desfrutando da paz não merecida, mas tão almejada. Quanto às IGREJAS, seus membros são telepastores e televangelistas que assim como Balaão estão inclinados ao materialismo e ao pragmatismo. São os padres pedófilos, os bispos que sonegam impostos, os apostolos ignorantes que se re-batizam em Israel. São também neo-fariseus que se creem mais espirituais que os demais, como se a benção de Deus tivesse alguma relação com meritos humanos. Alguns vivem um ascetismo hipócrita, outros, porém, vão ao outro extremo e desprezam os valores éticos expressos na Palavra de Deus. Muitos deles se infiltram em nossos templos, entre os servidores, e nos dão veneno de comer. Os membros das IGREJAS são falsos professos, caricaturas do cristianismo autêntico, estrelas apagadas, folhas secas levadas pelo vento, estando envolvidos em escandalos, politica e muita malandragem. Porém, a IGREJA não se corrompeu, não se corrompe e jamais se prostrará ao Deus desse século. A IGREJA é esposa, e aguarda ansiosa o regresso do esposo. Ela não tem pacto com os adoradores extravagantes, raramente comete exageros, é comedida, moderada, ainda que imperfeita e humana.

O apóstolo Paulo passou grande parte da sua vida refutando heresias cometidas nas IGREJAS, sem jamais censurar a IGREJA do nosso Senhor. Ele entendia que a IGREJA nao é obra acabada, portanto, é imperfeita, e compreendia e vivia a tensao paradoxal, porém NECESSÁRIA entre IGREJAS e IGREJA.


As IGREJAS estão apaixonadas por Jesus;

A IGREJA ama a Cristo mais que a si mesma.

Fonte: Púlpito Cristão.com
Por Leonardo Gonçalves

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quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pão e Circo evangélicos

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Tenho acompanhado através de sites e blogs cristãos na internet a crescente preocupação com o volume absurdo de invencionices, modismos e heresias que afloram nas igrejas ditas evangélicas. Seria hilário – se não fosse trágico – a capacidade de criação de tamanhos absurdos.

E o pior: existe uma legião de crentes idólatras que defendem com unhas e dentes os criadores de tamanhas bizarrices, muitos por ignorância, outros por vontade.

A cada dia, percebe-se que a igreja evangélica institucional se afasta do Evangelho e é levada “em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente” (Efésios 4.14). O rebanho, magro e desnutrido biblicamente, é facilmente ludibriado por tais líderes.

Pão e Circo

Assim como na Roma antiga – no que diz respeito ao social – alguns líderes evangélicos praticam com o povo a política “panem et circenses” (política do pão e circo) – no aspecto espiritual. Nos dias da Roma antiga, devido a fatores socioeconômicos, houve um considerável êxodo dos moradores das regiões rurais em direção a Roma. Sem emprego e sem ter o que comer, a multidão se tornava um perigo crescente para ordem social, levando o império a tomar uma decisão que entorpeceria o povo, fazendo-os esquecer da realidade.

Tudo muito simples: de modo constante ocorriam lutas envolvendo gladiadores nos estádios, sendo o Coliseu o mais conhecido de todos. Durante as lutas o povo era “gentilmente” alimentado. Enquanto se divertiam com o show de horrores e se alimentavam, a multidão ficava “domada”, tranqüilizando os dominadores sociais.

E hoje em dia, o que temos visto em locais que, hipoteticamente, deveriam se concentrar na exposição das Escrituras? A pregação bíblica, doutrinariamente correta, que acordaria o povo brasileiro foi substituída por pão e circo. Rápidos em domesticar seus discípulos, alguns lideres evangélicos criam uma parafernália tão grande de remendos que assusta e nos faz perguntar: qual o limite disso tudo? Onde isso vai parar?

Os mais nervosos da ala que advoga por seus líderes costumam dizer: “Peraí, eles estão pregando o Evangelho e ganhando almas, e vocês, críticos?”. Argumento tão superficial e raso como uma poça d’água. E se estão de fato pregando o Evangelho, sempre fica a pergunta: Que Evangelho é esse? Que Jesus é esse? Ganhando almas e suprimindo cérebros?

A igreja evangélica tem inflado – e não crescido – com um contingente que não ousa pensar, não ousa raciocinar, não ousa sequer consultar nas Escrituras a veracidade do que seus dominadores (vide bispos, apóstolos, levitas, profetas) anunciam. Voltemos ao exemplo da igreja primitiva de Beréia (Atos 17.11), pelo amor que devemos ter ao Reino de Deus!
Fonte:Púlpito Cristão
João Rodrigo Weronka é apologista, pesquidor no campo de apologética cristã e religiões comparadas desde 2002. Edita o site NAPEC e colabora com artigos no Púlpito Cristão

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quarta-feira, 9 de junho de 2010

Quatro maldições na igreja de hoje!

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"Agora, ó sacerdotes, este mandamento é para vós. Se não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração" (Malaquias 2. 1, 2).

Na igreja da atualidade parece existir somente maldição financeira. É como se toda a atenção do inferno fosse canalizada para o nosso bolso. Outras áreas são simplesmente preteridas. Na teologia monetária dos agentes bancários de deus, maldição é sinônimo de pobreza. O livro de Malaquias, por exemplo, só é lembrado em questões de dízimos e ofertas, e sempre para enfatizar o "fato" de que se você doar até o último centavo de sua violentada carteira, deus (é minúsculo mesmo!) vai encher sua casa de grana!

Esses investidores da bolsa de valores da fé esquecem do texto acima! Principalmente da promessa que poucos percebem: "... amaldiçoarei as vossas bênçãos". Pense por um momento: se Deus amaldiçoar as bênçãos, então tudo é maldito! Isso é muito sério! A bênção de um falso profeta é uma maldição completa! Deus não tem compromisso com todo esse charlatanismo religioso dos vendedores de promessas.

Resolvi pensar um pouco mais sobre quatro maldições que assolam a igreja da atualidade, e que Deus nos guarde desse mal (João 17. 15):

A maldição da politicagem: isso é visto como bênção, naquelas frases do tipo: "temos que ter um irmão para nos representar"; "fulano é um grande homem que Deus levantou na política", e por aí vai... Uma pergunta: você comeria uma maçã que estivesse dentro de um saco de lixo, mesmo sabendo que ela é limpa? O cristão, na política, é uma maçã no meio do lixão. É uma pérola no meio dos porcos. Acredito que um ou outro homem ou mulher de Deus possa ser levantado como uma espécie de estadista, gente séria que ame a Deus e trabalhe pelo reino, contudo, são "agulhas no palheiro", e não servem como desculpa para que qualquer um, de quatro em quatro anos, venha encher nossos púlpitos de hipocrisia, mentiras e ilusões.

A maldição do imediatismo: gente que confunde Deus com uma máquina qualquer respondendo a comandos e senhas divinas. Gente que não consegue mais andar no abençoado caminho da paciência, principalmente porque não passa por lutas e tribulações, que segundo a Bíblia, produzem-na (Rm. 5. 3). O imediatismo é o grande vício da igreja de hoje. Essa espiritualidade drogada não suporta um dia normal, um culto sem carnavalizações folclóricas e pirotécnicas, muito menos a bendita espera. São filhos mimados de uma divindade exibicionista. Quando aprendemos a esperar no Senhor, trabalhamos a glória da dependência e abrimos mão de sermos controlados pela sociedade da pressa.

A maldição do analfabetismo bíblico: pastores e pregadores que adulteram textos bíblicos ao sabor de suas neuroses. Gente que faz aplicações levianas dos textos bíblicos. O efeito colateral dessa doença hermenêutica é o surgimento de tanta teologia destruidora: teologia da confissão positiva, da prosperidade, do profetismo visionário das "mães dinás de deus", dos milagreiros da religiosidade de mídia e massa. Essas Meduzas teológicas são heranças malditas do nanismo bíblico. Para curar essa anomalia só há um jeito: dedicação à Palavra, sem reservas! E isso, sim, é possível!

A maldição da hereditariedade obrigatória dos cargos: que existem filhos de pastores com chamado divino não posso negar, contudo o que vejo é um percentual alarmante de aproveitadores e malandros, que usam o ministério como saída para sua falta de talento na vida. Gente que, se não fosse o pai ser alguém, não seria absolutamente nada! Gente que faz do púlpito sua empresa, da igreja seu curral, e da fé sua "galinha dos ovos de ouro". Esse nepotismo eclesiástico atropela a verdade do evangelho. Quantos homens de Deus são deixados de lado porque o "filho do dono" herdou o trono!

Que Deus nos ajude a permanecer igreja, lutando contra essas demonizações travestidas de bênçãos que invadem o arraial dos santos. Deus dará um basta em tudo isso! A Obra é Dele! Ele amaldiçoará as bênçãos dos falsos cristos que se amontoam como praga infestando a "lavoura de Deus" (I Co. 3. 9).
Fonte:Genizah virtual
Alan Brizotti toca subversão no Genizah

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sábado, 5 de junho de 2010

Por onde o diabo entra!

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Recentemente meu computador pegou um vírus; Mas felizmente ele foi logo detectado e eliminado pelo antivírus que mantenho sempre atualizado. Na verdade não era bem um vírus, mas sim um programa chamado “Trojan” (cavalo de tróia), o qual abre portas no computador para invasão remota.

Pensando nisso, Deus me fez lembrar que desde os tempos antigos ele determinou que seu povo não desse ouvido aos ensinos e pregações dos falsos profetas. Entretanto, é exatamente nessa área que muitos tropeçam e acabam se desviando para esquerda e ou para direita nos caminhos retos do Senhor nosso Deus.

Nota-se que os falsos profetas geralmente são sempre os primeiros a acreditarem convictamente nas próprias mentiras que pregam e isso dificulta muito o discernimento do povo de Deus, porque aparentemente são pessoas sinceras, cheias de boas intenções e que de modo algum estão intencionalmente no meio do povo de Deus para lhe causar dano.

Entretanto o diabo usa essas pessoas tal como um cavalo de tróia, pois inclusive aos próprios olhos, essas pessoas aparentemente são espirituais, irrepreensíveis e de moral ilibada, mas sutilmente foram desviadas por ensinos e doutrinas estranhas, as quais vão contra o evangelho (anti-bíblico) e ainda outras que vão além do evangelho (extra-bíblico).

Desde o Primeiro Testamento até os dias de hoje, o povo de Deus também tem padecido porque tem emprestado seus ouvidos a muitos “pregadores” e “profetas”, os quais ensinam coisas absurdas, mas fazem verdadeiros malabarismos hermenêuticos e teológicos, pra que no fim seus ensinos ganhem aparência de algo verdadeiramente bíblico.

A História tem registrado muita decepção e até tragédias por conta dos falsos mestres, sendo que recentemente tenho visto com muitas ressalvas alguns ensinos tais como: Ativação de anjos, Iniqüidade no DNA, Mapeamento espiritual tridimensional e outras “novidades” que nada mais são do que formas evoluídas de antigos ensinos estapafúrdios.

Não citarei nomes aqui, pois não é meu objetivo provocar hostilidades no meio Cristão, entretanto chegou ao meu conhecimento que ultimamente até estão ensinando aos cristãos a oferecerem alimentos para anjos; Perplexo diante da notícia, eu questionei diretamente o pastor que estava ensinando tal absurdo (não encontro adjetivo mais apropriado); E foi com tristeza que percebi que tais ensinos estavam baseados no fato que no Antigo Testamento alguns personagens bíblicos ofereceram alimentos aos anjos que lhes apareceram trazendo um recado de Deus, fenômeno conhecido como Teofania.

Queridos(as) é lamentável, mas precisamos vacinar nossa mente com a Palavra de Deus e mais do que isso precisamos saber que somente Jesus Cristo é a nossa chave hermenêutica, ou seja, toda a Palavra de Deus obrigatoriamente deve ser lida e filtrada a partir de Jesus. Lembremos que somente Ele é o nosso modelo de fé e prática, pois do contrário estaremos inventando moda para o diabo instalar seus “trojans”, afinal é pela porta dos fundos que o diabo entra.

Fonte:Ponto Crítico
::Por Mariel M. Marra – Bacharel em Teologia. Atualmente presta apoio ao Ministério Justiça de Deus (JUSDEI) da Igreja Batista da Lagoinha. marielmarra@gmail.com – Colaborador do portal Lagoinha.com

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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Pastores que não lêem a Bíblia

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Cerca de 50,68% dos pastores e líderes nunca leram a Bíblia Sagrada por inteira pelo menos uma vez. O resultado é fruto de uma pesquisa feita pelo atual editor e jornalista da Abba Press & Sociedade Bíblica Ibero-Americana Oswaldo Paião, com 1255 entrevistados de diversas denominações, sendo que 835 participaram de um painel de aprofundamento. O motivo é a falta de tempo, apontaram os entrevistados.
Oswaldo conta que a pesquisa se deu através de uma amostragem confiável e que foi delimitada. Segundo ele a falta de tempo e ênfase na pregação expositiva são os principais impedimentos. “A falta de uma disciplina pessoal para determinar uma leitura sistemática, reflexiva e contínua das escrituras sagradas e pressão por parte do povo, que hoje em dia cobra por respostas rápidas, positivas e soluções instantâneas para problemas urgentes, sobretudo os ligados a finanças, saúde e vida sentimental”, enumera Oswaldo.

A maioria dos pastores corre o dia todo para resolver os problemas práticos e urgentes dos membros de suas igrejas e os pessoais. Outros precisam complementar a renda familiar e acaba tendo outra atividade, fora a agenda lotada de compromisso. Os pastores da atualidade, em geral, segundo Paião,são mais temáticos, superficiais, carregam na retórica, usam (conscientemente ou não) elementos da neurolinguística, motivação coletiva, força do pensamento positivo e outras muletas didáticas e psicológicas.

Oswaldo arrisca dizer que muitos "pastores precisam rever seus conceitos teológicos e eclesiológicos, sem falar de ética e moral, simplesmente ao ler com atenção e reflexão os livros de Romanos, Hebreus e Gálatas. E antes de ficarem tocando Shofar e criando misticismo, deveriam ler a Torá com toda a atenção, reverência e senso crítico".
Creio que esta pesquisa condiz com o que vemos atualmente nas igrejas. O resultado está aí, para quem quiser ver: As pregações vazias de conteúdo, mas cheias de frases de efeito, fora a teatralidade corporal e oral usada por muitos preletores. Muitos preferem fazer um curso de neurolinguística a gastar seu tempo em um devocional pessoal em oração e estudo das Escrituras.
O povo nas igrejas estão com fome da Palavra e como não tem, comem o alimento (pregação) quem vem pela frente. Como eles também não estudam a Palavra, como os bereanos no livro de Atos fazia, aceitam o que o pastor/totem diz, sem questionar se o que ele falou está de acordo com o ensino do Evangelho ou não. É claro que há excessões. Mas a verdade é que a gente escuta cada absurdo que só pode ser fruto de alguém que não lê a Palavra. Fica aí, o alerta que essa pesquisa trouxe. "Errais por não conhecer as Escrituras nem o poder de Deus" (Jesus). Juber Donizete Gonçalves
Fonte:Blog Cristianismo Radical - Juber Donizete Gonçalves

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