segunda-feira, 31 de maio de 2010

Uma proposta de Espiritualidade

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Não se deixem conformar, mas sejam transformados pela mudança na maneira de pensar.
Romanos 12
Muitos de nossos problemas começam e deveriam terminar em nosso pensamento. A maneira como enxergamos a vida, a herança cultural e familiar e as demandas de nossa geração produzem um jeito de pensar que por sua vez produz um sentimento padrão. Pensar e sentir afetam também nossa saúde física.

Fato é que boa parte do que chamamos problema e do que aceitamos como desejo e objetivo de vida são apenas fantasia.

De acordo com nossa geração, o ser humano é um ser produtivo e consumista. São estes os critérios que determinam a importância de uma pessoa em seu grupo social. Assim, nos arremessamos na direção de provarmos nosso valor a partir de tais critérios e sofremos como consequência solidão, isolamento, falta de sentido.

E tais critérios influenciam tudo o que fazemos, do sexo à religião. Quantidade em detrimento de qualidade, aparência e não essência, correria sem sentido, excesso de encontros e programas sem pessoalidade, muita informação sem reflexão.

Até que confrontamos nossos esquemas mentais com o Evangelho de Jesus. Mudamos a maneira de pensar, assimilamos novos valores, aderimos a um novo projeto de humanidade, nos reconciliamos com o ritmo da Criação.

Este é o sentido da espiritualidade, não o desvendar de mistérios, não a manipulação de forças, não a barganha para a prosperidade material, mas a renovação constante do pensamento.

©2010 Alexandre Robles
Fonte:www.alexandrerobles.com.br

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sábado, 29 de maio de 2010

Eu penso que...eu acho que...

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Uma das introduções a "estudos teológicos de banco de igreja" mais comuns que costumo ouvir no meio evagelico é "eu penso que" ou sua variante irresoluta "eu acho que". Trata-se de um grave sintoma de distanciamento da Palavra e pode indicar ali um forte candidato as mais estapafúrdias crendices e práticas sincréticas dentro da igreja.

Obviamente, lendo a Palavra de Deus, vemos o apóstolo Paulo em várias ocasiões fazer o uso do "penso que". No entanto não é deste uso a que estou me referindo, mas sim daquele que contraria a Palavra de Deus dando às minhas palavras os mesmo poder contido naquelas palavras de Poder. Pensar não é o problema. E como "eu penso", pensar é um dom de Deus, pouco utilizado e desenvolvido no nosso meio é verdade.

O apóstolo Pedro escreveu fundamentado não em sua sabedoria, mas naquela advinda do alto o seguinte:

"Porque Toda a carne é como a erva, E toda a glória do homem como a flor da erva. Secou-se a erva, e caiu a sua flor; Mas a palavra do Senhor permanece para sempre." (1 Pe 1.24-25)

O apóstolo Pedro não temia que suas palavras não chegassem ao destino, pois sabia que toda sua eloqüência assim como sua carne eram semelhantes a erva, temporais. O que permaneceria seria a Palavra de Deus, pois Ele não muda, é eterno (Tg 1.17).

O que aconteceu é que a experiência pessoal extra-bíblica tornou-se o norte do "crentinismo" contemporâneo. Servir e seguir os prórios pensamentos e achismos, ser guiado pelas próprias verdades eivadas dos vícios mundanos que trazem consigo quando supostamente aceitam a Cristo e o novo "rosa" da moda cristã.

A Bíblia é para estes um livro que afasta-se da realidade e é impraticável no cotidiano. Contudo, fazer tal afirmação, mesmo para estes incircuncisos, é o mesmo que "blasfemar" contra o Espírito, então, substituem a assertiva para: A Bíblia é de difícil compreensão.

Mentira. E como todo praticamente da mentira sois filhos de satanás a quem procurais agradar, procurando agradarem sempre a si mesmos. (Jo 8.44)

Acontece que a Palavra de Deus não é de difícil interpretação. Pelo menos não para os verdadeiramente salvos. Pedro não era nenhum homem versado em palavra. Tiago, João, Judas... nenhum deles possuia estudos avançados... quanto a Paulo, ele mesmo afirma que suas palavras não firmavam-se em sabedoria humana, mas no Poder de Deus (1 Co 2.1-5).

Ao dizer o que eu "acho", ou o que eu "penso", exponho minha fraqueza, minha incredulidade, minha falta de fé... pois não confio plenamente na Palavra de Deus para dizer: A Palavra afirma o seguinte... pois estes que freqüentemente fazem uso dessas expressões não conseguem ver na Bíblia uma afirmação, um lugar sólido para construir a sua vida. Ela pode ser todo o resto, de livro de receitas mágicas a enciclopédia histórica do povo israelita.

Aqueles que negligenciam a leitura da Palavra de Deus procuram esquivar-se da prática advinda de sua leitura. Como se fosse possível, tentam enganar a morte. Entendem tão somente a Bíblia como fonte de "acusação" ou "absolvição", não conseguem compreender que ela é as duas coisas. Por meio dela vejo minha condição e em suas palavras tenho a redenção (Jo 5.39). ela é fonte de vida não de morte... o que é incompreensível para aqueles que ainda não morreram pois acreditam estarem vivos. Na verdade alguns acreditam até mesmo serem eternos.

A compreensão da Palavra de Deus passa pela cruz, passa pela morte e ressurreição. E isso não é algo que eu pense ou acredite... Essa é a Palavra de Deus. Loucura para os que se perdem... mas só para os que se perdem.

Daniel Clós Cesar
Fonte: [ Batalha pelo Evangelho ]
Blog:Bereianos

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Quando Jesus diz “não”, é não. Quando Ele diz: “Faça assim”; é para assim fazer.

Desse modo, veja quando Ele diz “não”.

Não julgueis. Não atireis pérolas aos porcos. Não vos mostreis aos homens quando orardes, jejuardes ou derdes esmolas. Não andeis ansiosos de coisa alguma. Não os imiteis. Assim não é no meio de vós. Não foi assim desde o princípio. Não podeis servir a dois senhores. Não resistais ao perverso. Não vos vingueis a vós mesmos. Etc.

Veja também quando Ele diz “sim”.

Sim! Seja misericordioso. Seja justo. Seja fiel. Seja solidário. Seja simples. Seja como uma criança. Seja vigilante. Seja sóbrio. Seja capaz do bem sempre. Seja dos que buscam o Reino de Deus antes de tudo. Etc.

Agora saiba:

Para cada “não” há uma total impossibilidade de que, em se buscando viver contra o “não”, se possa ser feliz.

Não adianta. Quando Jesus diz “não” ninguém consegue violar e ser feliz.

Para cada “sim” há a total possibilidade de vida e felicidade abertos para quem ande conforme a proposta.

Obedecer adianta tudo...

Quem obedece a Palavra de Jesus segue o fluxo da vida, e isto é felicidade.

Agora releia os Evangelhos!

Não é não. Sim é sim. O que passa disso sempre vem do Maligno!

Nele,que é, Caio(Blog Voltando ao Gênesis)

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sábado, 22 de maio de 2010

Está consumado!

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“Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados.” Heb.10:26.

Essa passagem tirada de seu contexto, assume um aspecto amedrontador! Será que o texto está se referindo a pecados ocasionais ou que não é possível o perdão para “desviados” e “afastados”?

Vamos analisar: “Porque” é um conectivo de razão, motivo e causa. Por isso, é importante olhar um pouco mais atrás e perguntar: Que pecado e que verdade é essa? Por que já não resta sacrifício pelos pecados?

Jesus entra no mundo, voluntariamente , por meio da encarnação e segundo as exigências do Pai(vs.5-7). O Pai não tinha prazer naquelas ofertas e sacrifícios da velha aliança. A vontade do Pai era oferecer uma oferta superior pelo pecado. Mas não qualquer oferta, nem mais uma oferta. Mas a oferta única e perfeita! Essa oferta foi o corpo de Cristo! Nada mais poderia apaziguar a nossa consciência e dar descanso às nossas almas. Deus queria remover definitivamente o antigo sistema de relacionamento com Ele e estabelecer o novo e vivo caminho de relacionamento com Ele por meio do sangue de Jesus. Desde o capítulo sete até o presente versículo o autor de Hebreus vem repetindo as expressões: “uma vez por todas”, “um único sacrifício”, “uma única oferta”, “já não há oferta pelo pecado”, “já não resta sacrifício pelos pecados”, “Sem derramamento de sangue, não há remissão”.

O pecado aqui é o pecar contra o pleno conhecimento dessas verdades mostradas no livro de Hebreus e especialmente no capítulo dez. A verdade do fato de que o sacrifício de Cristo não se repete mais! Essa oferta é perfeita, eterna, única, eficaz, divina, permanente. Não há acréscimos a fazer ou diminuições. Não se pode mais costurar o véu rasgado! Nenhum sacrifício é necessário agora! O preço já foi pago. Não RESTOU nada para nós. Está consumado. Já não RESTA nenhuma oferta pelos seus pecados! O mesmo autor então fala: “...como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?...”Heb.2:3a
Ruben

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sexta-feira, 21 de maio de 2010

"Está na Bíblia"!

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Há pessoas que para legitimarem um argumento em favor de sua maneira de ver e viver a vida, afirmam categoricamente que o que falam “está na Bíblia”. A partir de então pretendem eliminar qualquer argumento contrário ao seu.

Dizer que está na Bíblia não basta. Precisamos respeitar contexto, história, autoria. Sobretudo precisamos de uma boa chave de interpretação.

Na Bíblia há princípios claros e irrefutáveis, mas também há uma série de informações históricas e práticas religiosas e sociais que não são mais exeqüíveis. Exemplo disso são os sacrifícios de animais, regras sanitárias de alimentação, a poligamia e as relações comerciais para o casamento. Geralmente nós usamos da Bíblia apenas o que nos convém. Minha chave é Cristo. O que Ele falou e a maneira como tratou as questões são para mim as lentes com que leio o restante das Escrituras.

Ele mesmo disse que desde os dias de Moisés o que se escreveu na Bíblia faz referência a Ele. Paulo disse que Ele é a realidade e que todos os cerimoniais, rituais e leis do Antigo Testamento eram apenas sombra. Jesus disse que o que se deve buscar nas Escrituras é a vida, que é Ele mesmo. O que me convém é ver na Bíblia toda, de capa a capa, Jesus Cristo, profetizado e manifesto.

© 2008 Alexandre Robles
www.alexandrerobles.com.br

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um gezuiz estranhamente familiar

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Nasceu no Palácio de Herodes em Jerusalém, centro do poder judaico. Veio para o que era seu, e os seus o receberam, e com muitas pompas!

Aos doze anos já discutia novas rotas comerciais e estratégias de conquista com os conselheiros reais.

Seu primeiro milagre aconteceu num pomposo casamento na realeza. Transformou a água em suco de caju, não por haver faltado bebida na festa, mas apenas para dar uma gorjeta do seu poder. Poderia tê-la transformada em vinho, vodka, ou até whisky, se quisesse. Mas preferiu não escandalizar a ala mais conservadora e fundamentalista dos religiosos.

Aos 30 anos, foi batizado na piscina da cobertura do palácio, por um dos profetas badalados da época. Enquanto descia às águas, viu-se uma águia, símbolo de conquista, sobrevoar sua cabeça, e uma voz que bradou de algum lugar: Este é o cara! Vai e arrasa!

Saiu dali e foi para uma região praiana, tirar quarenta dias de férias antecipadas. Não precisou ser tentado em nada, pois nunca se negou bem algum. Transformou pedras em pizza, só pra se divertir. E ainda fez malabarismo no pináculo do templo, pra tirar uma onda com os sacerdotes. No final das férias, subiu um monte bem alto, avistou os reinos deste mundo e disse pra si mesmo: Tudo isso me darei!

Quando aproximado por algum gentio, do tipo daquele centurião que tinha um servo enfermo, dizia-lhe: Dá um tempo! Não vim pra vocês, seus impuros, idólatras e ignorantes. E mais: Nunca vi tanta petulância! Onde já se viu? Pedir por um serviçal! Além de gentio, é burro!

Ao deparar-se com um cobrador de impostos desonesto, que subira numa árvore só pra lhe ver, Gezuis lhe disse: Como é que é, meu irmão! Vamos ou não vamos dividir esta grana? Desce logo, que tô com pressa! Hoje me convém me hospedar no melhor hotel da região.

Ao ser tocado por uma mulher hemorrágica, esbravejou: Tira essa louca daqui! Não sabe que a Lei proíbe qualquer aproximação de uma pessoa em seu estado? Imunda!

Por onde passava, seus discípulos estendiam um cordão de isolamento, para que leprosos, morféticos, cegos, endemoninhados, e todo tipo de gente asquerosa não ousassem se aproximar do Rei da cocada preta.

Diferente era o trato que dispensava aos fariseus e religiosos da época.

Venham a mim, todos os que querem alguma vantagem da religião. Vocês serão cabeça e não cauda. Comerão o melhor da terra! Unam-se a mim, e eu lhes farei milionários. Aprendam comigo, que sou malandro e esperto de coração. Espertos são os que riem da desgraça alheia. Espertos são os que gostam de ver o circo pegar fogo. Espertos são os que têm fome e sede de sucesso. Eu saciarei seu ego!

Quando procurado por um jovem rico, disse-lhe, sem o menor pudor: Quer sociedade? Vamos rachar esta grana? Vai ter um lugar especial no meu reino, garoto...

E quando entrou em Jerusalém montado naquele exuberante corcel branco 0 km? Foi tremendo! Não tinha pra ninguém!

- Cruz? Que cruz? Tá doido? Cruz é pra gente como Jesus, aquele nazareno nascido numa manjedoura. Eu vim pra ter vida, e vida com abundância. Quem quiser vir após mim, passa tudo o que tem pra minha conta, e me siga. Ou tudo ou nada! Ou dá ou desce!

Revolucionário? Que nada! Graças a um conchavo político feito às escuras com o Império Romano, Gezuis garantiu para si a sucessão de Herodes, e viveu muitos e muitos anos.

Ao morrer, farto de dias, Gezuis confiou seu legado a um grupo de discípulos seletos, que juraram que sua mensagem jamais seria esquecida, e que ao longo dos séculos, sempre haveria quem a promovesse em sua própria geração. Partiu ordenando que cada um dos seus discípulos lhe beijasse os pés, em sinal de submissão. E que aprendessem a se servir uns dos outros, e ainda se servir dos poderes constituídos, sem jamais criticá-los ou censurá-los.

Promessa feita, promessa cumprida.

Basta ligar a TV, o rádio, ou mesmo acessar a internet, para se dar conta de quantos discípulos de Gezuis ainda dão eco à sua voz.
Hermes C. Fernandes(Blog: Genizah)

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terça-feira, 18 de maio de 2010

A Morte do Cristianismo

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Embora com algumas discordâncias, astrólogos, esotéricos e pagãos, em todo o mundo, celebraram no último dia 14 de fevereiro de 2009 o início da transição da Era de Peixes para a Era de Aquário. Historicamente é onde eles acreditam ser o fim do império cristão no planeta e o início de uma Nova Era de paz, harmonia e redescoberta do poder interior do ser humano potencializado pelos elementos e energias da natureza.

Esta transição vem sendo anunciada e regida pelos “Mestres do Universo”, pelos “Sábios Antigos” com ar de revanche. Pode até parecer tema de filme medieval, onde figuram feiticeiros e encantamentos contra a dominação sangrenta da religião do Imperador Constantino, que no século IV oficializou a igreja cristã como religião oficial do Estado Romano. Mas a atual e crescente queda da cultura político/cristã que pagãos do mundo todo anunciam com verdadeiro orgulho vingativo, pelo fato do Cristianismo institucional ter roubado o lugar histórico da fé pagã, não é novidade. Já está dito há, pelo menos, dois mil anos.



Ser cristão ou até mesmo pagão não é garantia para uma pessoa se livrar dos poderes das trevas, das cadeias espirituais da morte ou de forças malignas. A única e genuína experiência “religiosa” que estabelece um íntimo e profundo reencontro salvador com o Criador de todos os elementos e poderes, e nos aproxima dele como filhos amados, regenerados e resgatados por amor é o sacrifício de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.



O sangue do Deus Emanuel, Deus conosco, Deus que se fez carne e habitou entre nós, derramado por cada ser humano da face da terra, por você e por mim, não pode ser institucionalizado, não pode ser requerido por qualquer religião do mundo como sendo exclusivamente seu. Nem mesmo a igreja institucional pode ser mediadora desta aliança de reconciliação. A única função dela é anunciar que, em Cristo, Deus ficou de bem com a humanidade, qualquer coisa dita ou feita além disto é tomar um lugar que não é seu.



O Cristianismo é somente uma convenção social, uma entidade sem poder nela mesma. Uma forma de organizar o pensamento a respeito do Cristo, o Messias, o Ungido, o Deus todo-poderoso que se encarnou na história humana, que se fez homem como qualquer um de nós e por simples solidariedade e desejo de resgatar sua criação. Qualquer poder político ou espiritual atribuído à instituição chamada Cristianismo é fugir do seu propósito de ser e existir para anunciar que o princípio de toda a criação é Jesus, o autor e consumador da nossa fé e da nossa esperança de salvação. Sem ele, sem o seu poder, sem a sua vontade como centro orientador, o Cristianismo não passa de uma religiosidade vazia, corrompida e chata, como ficou provado pela história.



Todas as vezes que o Cristianismo deixou-se seduzir pelo poder terrestre da política e do dinheiro, dos poderes e domínios, e se afastou do seu chamado espiritual, o resultado foi sangue inocente derramado e um afastar-se radical das Boas Novas iniciadas e anunciadas no Filho de Deus.



Jesus nunca pregou o Cristianismo institucional, mas sim o Reino de Deus, que apesar de não ser deste mundo, começa aqui, com a vontade de Deus sendo feita na vida de cada homem e mulher que se deixa ser alcançado e transformado por este megalomaníaco amor, por esta incompreendida e persistente mania de Deus de acreditar em você e eu, como agentes de transformação desta realidade, apesar de todas as nossas falhas e provas de que somos os menos indicados para esta tarefa.



O Reino de Deus não cabe atrás de nenhuma placa de igreja ou religião, não cabe dentro dos templos feitos por mãos humanas, não cabe dentro das regras, doutrinas, tratados teológicos ou sistemas de cultos e encantamentos dos homens, não cabe nem mesmo dentro do Cristianismo, porque ele transcende ao que vemos e percebemos, não pode nem mesmo ser medido, qualificado ou quantificado, simplesmente está entre nós. É Eterno, não teve início histórico e jamais terá fim. Quem continua crendo no Cristianismo e não mergulhou na realidade do Reino de Deus, nem chegou perto do verdadeiro Cristianismo.



O Reino de Deus não é comida nem bebida, não é feito de coisas ou poderes terrenos, não é político, não é religioso, não depende do sucesso humano e nem da mídia. É construído a partir de coisas simples como experimentar a alegria no Espírito de Deus. É o maior tesouro que alguém pode encontrar e ao mesmo tempo não tem preço, é gratuito. O Reino de Deus é o anti-reino cristão e/ou pagão. Não depende da conjunção dos astros, das posições das casas astrológicas, não se submete à principados, potestades, sábios ou mestres espirituais. O Reino é de Deus e somente dele, para ser compartilhado com todo ser vivente neste mundo ou em qualquer outro mundo, nesta Era ou em qualquer outra.



O Sangue do Messias comprou nossa cidadania eterna no Reino de Deus. O preço está pago! Através do Sangue de Jesus os karmas são desfeitos, os pecados são perdoados, os erros são apagados. Sem necessidade de reencarnação, de auto-punição ou flagelos, sem feitiços. Porque ele tomou sobre si mesmo as nossas dores e as nossas enfermidades, o castigo que nos traz a paz estava sobre ele.



Não se admire se o mundo "cristão", como você conhece, se desfizer um dia e for substituído por outro entendimento, cultura e consciência. Cedo ou tarde isto acontecerá, aliás já começou a acontecer, os profetas bíblicos e até mesmo os não bíblicos já anunciavam o fim dele e de todas as outras eras um dia. Aos poucos o Cristianismo começa a entender, à duras penas, que ele não tem vida nem se sustenta sozinho em si mesmo. Portanto, também afirmo que nem mesmo a Era de Aquário será eterna. Não digo isto para causar medo ou desgosto, digo simplesmente pela esperança da consumação da soberana e eterna vontade de Deus. O Dia do Senhor vem sem demora, quando todo joelho se dobrará e toda língua confessará que Jesus é o Senhor absoluto de todos as eras, reinos, poderes e existências. Acredite você ou não, assim o será!


A Palavra Eterna do Deus Criador para você e eu é esta: “Arrependam-se e creiam no Evangelho porque está próximo o Reino de Deus.”

O Deus que era, que é, e que sempre há de vir, lhe abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Fonte: Blog Ovelha Magra - Pablo Massolar

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Uma palavra aos "desigrejados"

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Na blogosfera esta semana um assunto em pauta: "os desigrejados", termo que eu ainda não conhecia e que apareceu num blog que gosto muito. Fiz dois comentários lá, mas quero me atrever aqui a escrever um pouco mais. Sem a pretensão de saber tudo.

Como comentei em um dos post's fiz uma viagem recente por três livros sobre igreja: Igreja Orgânica, Reimaginando a Igreja e Reformissão. Cada um tratando o assunto vida da igreja e existência da igreja de um ponto de vista diferente. Todos preocupados com o que vive a igreja hoje. Esta viagem me ajudou a equilibrar ânimos e desânimos referentes a igreja. Então vamos lá.
> Em primeiro lugar discordo do termo "desigrejados". Por quê? Termos paralelos aparecem, tais como: movimento dos sem igreja; filhos bastardos da igreja, etc. No mínimo acho pretensiosa tal denominação, pois carece de significado histórico. Ou será que os que assim apupam a seus irmãos esquecem que os cristãos eram "Haeresis" do judaismo? Há que se separar pessoas frustradas com o hiper-dogmatismo institucional de pessoas rebeldes e insubmissas.


> Em segundo lugar definir que todos os que "saem" da igreja (instituição) deixaram a Igreja (assembléia dos salvos) é no mínimo confusão de informação. Especialmente se ao dizer isto, quem diz afirma que tais que saíram o fizeram ou porque estão em pecado e não querem ser confrontados; ou porque desejam construir um mundo paralelo, uma Matrix eclesiológica. Esquecimento histórico 2: quase todas as igrejas livres que existem são acusadas de serem facções de denominações históricas (rebeldes também?). Algumas são facções das novas facções.


> Em terceiro lugar a maior parte dos bons dicionários bíblicos reconhece que o termo igreja não corresponde a nenhum edifício (endereço e horário fixo); ou organização oficial (CNPJ, estatutos, reconhecimento público, etc.). Um deles diz: uma congregação local de cristãos (Dic. da Bíblia - Douglas, Vida Nova). Então o que vale é com quem congrego e não onde e quando congrego.
Minha palavra aos desigrejados: eu entendo vocês. Ainda sou de uma igreja institucional por vários motivos. Mas entendo o peso e tamanho das diversas decepções acumuladas (as carrego comigo). Aos críticos só posso concordar em uma coisa: o movimento das igrejas simples, orgânicas, em casa, no shoping, seja o nome que se der, só perde em valor se aderirem ao pensamento histórico que é nosso (denominacional): se se tornarem sectários também.


Neste casos vocês estarão corretos na crítica. Fora isso não existem desigrejados, existem os que estão sendo deserdados pelos institucionalizados que precisam defender posições - mas isto é assunto para o próximo post.


Graça e paz, sempre (aos irmãos, todos, que amam o Cordeiro e são filhos de Abba, não de placas).

fonte:http://marcusviniciuscomenta.blogspot.com
Blog Razão da Esperança

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Rompendo com a espiritualidade de hora marcada

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O homem moderno tem hora marcada pra quase tudo na vida. Depois que os gregos aprenderam a dividir o tempo, as ações humanas no ocidente foram compartimentadas de acordo com o instante em que deveriam acontecer. Ou seja, temos hora marcada para estudar, trabalhar, cultuar, etc. Todavia, algumas ações não devem seguir essa norma. A prática da compaixão é um exemplo de como não podemos exercê-la apenas em ocasiões devidas.

Contudo, com a ajuda dos gregos, foi isso que a religião fez. Das muitas coisas bizarras que inventou, a religião criou o tempo sagrado. Havia então o tempo oportuno pra cultuar e falar com a divindade. Fora do tempo sagrado o mistério não se comunicava. As pessoas ficavam à mercê da instituição sagrada do tempo. Os deuses tinham hora marcada pra falar com o povo e ninguém possuía autoridade pra romper com essa coisa instituída. A religião então é a responsável e legitimadora da sacralidade do tempo.

Dessa forma, as ações sagradas, como o ato de compadecer-se de alguém, deveria acontecer em um tempo sagrado, aquele instituído pela religião, assim como também, o ato de adorar à divindade seguia o seu momento oportuno. Na modernidade, o domingo é sagrado para várias religiões. Entretanto, Jesus não dependeu de uma ocasião oportuna para atender a mulher hemorrágica que surgiu no meio do caminho enquanto ele estava indo atender a Jairo. Jesus não se esquivou da necessidade daquela mulher apesar de não ter hora marcada pra ela.

A questão é que se não estamos em nosso tempo sagrado, dificilmente nos compadecemos. Se não for na sexta à noite, quando entregamos alimentos para os famintos e sedentos das noites frias, se não for no culto do assistencialismo social, se não for no domingo de ceia, se não for no momento sagrado da religião, não tenho porque me compadecer, porque é ela, a religião, que marca a hora para exercemos a compaixão. Só resta lembrar que quem marca a hora devida é a terrível necessidade, e a necessidade surge em momentos diversos, e por incrível que pareça, normalmente não são nos momentos sagrados.
Blog:Hermes C. Fernandes
Ivan Cordeiro (Título original: Sem hora marcada para a compaixão)

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Igreja & Denominação

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Será que pertencer a uma denominação é pertencer ao corpo de Cristo? Você pode se reunir com outros irmãos, porém sem denominação? Infelizmente, denominação, placa de igreja, paredes, tijolos,CNPJ, viraram sinônimo de "igreja". Creio que o apóstolo Paulo responderia não para a primeira pergunta e sim para a segunda! Por que? Porque o crente só pode fazer parte de uma igreja, o corpo vivo, místico e invisível de Cristo! Essa discussão de Igrejado e Desigrejado é relevante!? Pode uma pessoa que creu verdadeiramente no Senhor Jesus Cristo estar fora da "igreja"? Fora do "corpo de Cristo"? Creio que não. Sair de uma denominação não é sair da "igreja" é apenas mudar de lugar, de geografia. E Jesus falou para a mulher samaritana que agora o "lugar" de adoração não é mais no monte ou no templo mas em espírito e em verdade!Somos pedras vivas edificadas sobre a Pedra Angular, que é Cristo.

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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Carta aos Igrejados

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Na verdade não chega a ser uma carta. Mas apenas umas poucas frases, em virtude de coisas que tenho lido por aí, supostamente ligando as pessoas que não frequentam instituições religiosas, e preferem viver uma fé simples e a comunhão simples com outras pessoas, a desejos de viver de forma desregrada, levar a vida do jeito que bem entendem, e outras acusações.

Para os defensores da igreja enquanto instituição (e que fazem isso por terem interesse na continuidade desse sistema institucional, porque são sustentados por ele), que dizem que a igreja como instituição foi criada por Jesus: o que é igreja? Pessoas de mesma fé em comunhão. Só isso. Pra que complicar, dizendo que isso inclui a instituição, o prédio construído de tal e qual forma, seus dogmas, seu cerimonial de culto, e etc? Isso não é verdade. O que Deus criou foi um corpo de pessoas em comunhão em nome de uma mesma fé, e não necessariamente uma instituição. Lugar de comunhão não é só o templo ou um prédio com placa de igreja na frente, embora haja muitas pessoas que não saberiam o que fazer se as paredes da igreja caíssem.

A igreja enquanto instituição tem seu papel? E então porque vemos tantas pessoas frequentando igrejas e templos, mas tão poucos cristãos? Ser cristão não é ser imitador de Jesus? Praticante do que ele ensinou? Crente tem aos montes, frequentador de igreja, milhares. Mas todos são seguidores de Jesus? Então nosso país pelo menos, devia ser um lugar bem melhor de se viver.

A instituição é o lugar onde a Palavra é pregada? Sim, é pregada, mas não necessariamente é cumprida e obedecida por quem ouve domingo após domingo, ano após ano. Em muitas instituições, ela não é obedecida nem por quem prega, quem dirá por quem ouve. Você finge que prega e finge que vive o que prega, e eu finjo que escuto e finjo que vivo o que ouço.

A principal característica da igreja de Cristo é o amor. Mas não necessariamente é a principal característica das instituições religiosas. Quantas e quantas pessoas adentraram essas instituições em busca desse amor que supostamente deveria existir ali dentro, e não encontraram?

A igreja de Cristo não são as instituições ou os prédios, mas um corpo de pessoas. Não necessariamente encontramos esse corpo de pessoas, prontas a expressar o amor de Cristo, dentro de instituições e prédios com nome de igreja. Portanto, dizer que a igreja de Cristo não pode existir sem as instituições, e que não fazer parte delas impede a pessoa de ser cristã, é uma inverdade.

Assim como acusar, sem fundamento, pessoas que optaram por não fazer parte de instituições, como se o fizessem apenas para poder permanecer pecando e vivendo como bem entendem, é outra inverdade. Pessoas vivendo como bem entendem, sem se preocupar com o próximo e dando péssimos testemunhos de vida, também são encontradas aos montes dentro das instituições, talvez em número bem maior dentro delas do que fora, e nem precisa procurar muito para enxergar isso.

Se você defende as instituições religiosas porque é pastor, ou tem um cargo qualquer e é sustentado pela instituição, está advogando, na verdade, em seu próprio interesse, e não no interesse da verdadeira igreja de Cristo.

Todos os “desigrejados” que conheci e conheço, são pessoas sinceras, com um único desejo: seguir Jesus, da melhor forma possível, com todo o coração. Pecadores? Sem dúvida, pecadores exatamente iguais aos que estão dentro das instituições religiosas. Mas nunca, pessoas que o fazem porque querem viver com bem entendem. Pode ser que haja pessoas assim, mas não entre os que eu conheço.


Portanto, melhorem a argumentação, quando forem tentar supostamente lançar dúvidas sobre a sinceridade e intenções daqueles que escolhem viver livres das instituições religiosas, dos seus conchavos, do seu fingimento, da sua burocracia, e em muitos casos, de um jugo pesado, bem diferente do de Cristo. Jesus não está preso dentro dos templos, e isso é um fato. Ainda não nasceu homem que seja capaz de enclausurar Jesus dentro de um templo qualquer, e obrigar as pessoas a entrar, se quiserem seguir Jesus. Jesus é o caminho, só. O templo, é um acessório, não obrigatório; muitas vezes, existe apenas por questão de comodidade.

Você não precisa concordar com a opção dessas pessoas desigrejadas, mas como elas são cristãs como você, discípulos de Jesus como quaisquer outros, você tem o dever de aceitá-las como seus irmãos em Cristo, exatamente como os membros e frequentadores da sua instituição. Se você não faz isso, o errado é você.

Não estou incentivando ninguém a abandonar suas instituições religiosas. Se você frequenta alguma, faz parte de uma e se sente bem, ótimo. Mas nem todas as pessoas pensam o mesmo. E tanto os desigrejados como os igrejados, deveriam se tratar como irmãos. Porque não é o prédio, não é a denominação, não é o templo que faz o cristão. É a fé.

Pensem nisso…
(Blog:Voltando ao Gênesis)

Escrito por Andrea. via Evaldo Wolkers

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Homem de Ferro: Herói sem Frescuras

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Na última terça-feira fui ao cinema com meus filhos para assistir ao segundo filme do Homem de Ferro (IronMan 2). Sem dúvida o melhor filme de super-herói que tenho visto em anos. Fotografia, impecável. Efeitos mais que especiais. E a trilha sonora… sem comentários. A sala estava lotada, mesmo sendo um dia não muito disputado. A maioria da platéia formada por marmanjões como eu. Gente que em sua adolescência devorava os gibis deste extraordinário herói da Marvel. Por que extraordinário? Deixe-me explicar.

Stan Lee é um gênio. Criador de heróis como o Capitão América, o Incrível Hulk, o Homem-Aranha, Thor, os X-Men, o Demolidor, a meu ver, ele se superou ao criar o Homem de Ferro. Diferente dos demais heróis, o Homem de Ferro não esconde uma identidade secreta, e tão-pouco possui superpoderes.

Diferente do Homem Aranha, ele não tem crise de identidade, típica de adolescentes. Tony Stark é um quarentão bem-sucedido que herdou do pai não apenas uma próspera empresa, mas também a obsessão pelo futuro.

Engana-se quem pensa que ele use máscara ou fantasia. O que ele usa é uma armadura. Todos os seus poderes estão nela. E faz questão de que todos saibam quem está por trás dela (pelo menos na versão cinematográfica).

Portanto, não há aquela neurose própria de super-heróis para preservar seu segredo a qualquer preço. Confesso que nunca entendi muito bem as razões pelas quais a maioria deles precisava se esconder. E mais incrível ainda para mim era a maneira como se disfarçavam. O Super-Homem, por exemplo, mantinha sua identidade secreta atrás dos óculos (se bem que os óculos daquela época eram bem grandes!). Não sei como cabia aquela enorma capa vermelha dentro de sua roupa civil. De repente, Clark Kent sumia, entrava numa cabine telefônica, rasgava a camisa e saía voando.

– É um pássaro!

- Não! É um avião!

- Também não! É o superman!

E a Mulher Maravilha? Era só dá uma rodada, tirar os óculos, soltar os cabelos, e pronto. Lá vai ela com seu laço mágico em seu avião invisível.

Será que ninguém era capaz de reconhecê-los simplesmente olhando em seus olhos?

Os olhos revelam muita coisa. Uma olhada é capaz de desvendar o que subjaz no recôndito da alma humana.

E o Hulk? Haja dinheiro pra comprar tanta roupa. Quando se via ameaçado de ter sua identidade revelada, saía de fininho em busca de outro lugar pra ficar, sempre ao som daquela musiquinha triste. Alguém aí se lembra disso?

Com o Homem de Ferro é diferente. Não há cabines telefônicas, nem alguma criptonita que o torne vulnerável. Jamais se sente ameaçado de ser descoberto, simplesmente porque não tem o que esconder. Ele é o que é.

Por isso me identifico tanto com este herói.

Semelhantemente, somos chamados por Deus a viver com o rosto descoberto, na liberdade do Espírito. A igreja deve provê aos seus membros um ambiente onde impere a graça, e não o preconceito. Ela não pode ser uma espécie de armário onde as pessoas escondam seu verdadeiro eu, tampouco os cultos devem ser um baile de máscaras.

Geralmente, quem mais julga os outros é quem mais tem o que esconder. Julgar e condenar terceiros é uma maneira de preservar sua própria identidade secreta. Porém, sempre fica um rastro… Basta as pessoas serem um pouco mais observadoras, e verão com quem estão lidando. O problema é que nem sempre se quer ver. Há sempre uma Lois Lane predisposta a se render à fantasia do outro, fazendo vista grossa aos indícios. Um dia alguém descobre a batcaverna, e aí, meu camarada… a casa cai.

Se a igreja fosse uma comunidade terapêutica onde todos se percebessem como pecadores carentes da graça, não haveria lugar para juízo, muito menos para hipocrisia.

Não temos superpoderes. Como o Homem de Ferro, nosso poder está na armadura. Por isso somos instados a nos revestirmos de toda a armadura de Deus, cujas peças estão listadas em Efésios 6.

Assim como Tony Stark, que recebeu uma espécie da marca-passo que o mantém vivo depois de ter sobrevivido à explosão de uma bomba em um teste mal sucedido de uma de suas armas, também recebemos um novo coração que nos possibilita nutrir os mesmos sentimentos que houve em Cristo Jesus.

É por essas e outras, que o Homem de Ferro segue sendo um dos meus heróis favoritos.

Por Hermes C. Fernandes

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quinta-feira, 13 de maio de 2010

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Leitura: João 10:1-2
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=kTxgyuxQzG0

O capítulo 10 abre com a expressão "Em verdade, em verdade vos digo" para enfatizar o que vem a seguir. O contexto, em especial a partir do versículo 19, mostra que ele disse isso aos mesmos fariseus que no capítulo anterior criaram toda aquela polêmica sobre a cura do cego.

Os fariseus se achavam os verdadeiros pastores do povo, mas Jesus mostra aqui que eles estavam longe de terem a qualificação necessária para isso. Os três pontos importantes neste capítulo são: Jesus entra pela porta; Jesus é a porta; e Jesus é o Pastor das ovelhas.

Quem entra pela porta é quem se sujeita às condições estabelecidas pelo dono da casa. Jesus veio em total submissão ao Pai e cumprindo cada etapa que estava determinada ao Messias prometido. Ele não arrombou a porta, como faria um ladrão ou líder revolucionário. Ele não veio para roubar, matar ou destruir. Jesus é o Servo humilde de Filipenses 2:

"Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz".

Você deve se lembrar do que aconteceu no batismo de Jesus. Enquanto os judeus eram batizados por João Batista para o arrependimento, Jesus, que não tinha pecado algum de que se arrepender, também quis ser batizado. Além de cumprir o caminho determinado para o Messias, ele pôde assim se identificar com aqueles que eram batizados.

"Mas João o impedia, dizendo: Eu é que preciso ser batizado por ti, e tu vens a mim? Jesus, porém, lhe respondeu: Consente agora; porque assim nos convém cumprir toda a justiça". Mt 3:14

Não se esqueça de que nos evangelhos vemos Jesus em sua relação com Israel. A Igreja só viria a existir no capítulo 2 do livro de Atos, portanto seu rebanho aqui neste capítulo é Israel, não a Igreja. Mesmo assim podemos aplicar isto também aos que hoje creem em Cristo. O mesmo pode ser dito dos diferentes aspectos que Jesus assume como Pastor.

Neste capítulo, ele é o "bom Pastor" que dá a vida pelas ovelhas. Em Hebreus 13:20, ele é o "grande Pastor", que ressuscitou e completou a obra da redenção de suas ovelhas. Em 1 Pedro 5:4, ele é o "supremo Pastor" que voltará para dar às ovelhas uma incorruptível coroa de glória.

Quer ver esta mesma sequência nos Salmos? Então leia os Salmos 22, 23 e 24 (nas edições católicas da Bíblia a numeração é 21, 22 e 23). Jesus aparece nestes Salmos como o "bom Pastor", o "grande Pastor" e o "supremo Pastor", aquele que morreu, vive, e voltará.

Nos próximos 3 minutos faremos um passeio pelos Salmos para acompanhar essa trajetória do Pastor.

Fonte: Evangelho em três(03) minutos - Mario Persona

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Sorria, você está sendo observado!

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Como falar de privacidade num tempo em que estamos constantemente sendo filmados? Sentimo-nos como integrantes de um gigantesco Big-Brother. Há câmeras e olhares nos cercando por todos os lados. Nas ruas, shoppings, bancos, repartições públicas, etc. Só na Inglaterra cerca de cinco milhões de câmeras estão estrategicamente espalhadas para garantir a segurança da população. Até nossos computadores e celulares vêm equipados de câmeras. Todos nos tornamos paparazzi em potencial. Qualquer cena que nos chame a atenção é só sacar a câmera do celular, registrar e depois postar no Youtube. Além do mais, nossa vida sofre uma exposição sem precedentes através de nossos perfis nas redes sociais como Orkut, Facebook e MySpace.

Com isso, deixamos de viver para simplesmente atuar. A qualquer momento poderemos ser flagrados por alguma câmera indiscreta.

Como deveríamos agir diante desta realidade?

Uma das passagens mais intrigantes do Novo Testamento está registrada em Hebreus 12:1

“Portanto, visto que nós também estamos rodeados de tão grande nuvm de testemuhas, deixemos todo embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta.”

Quem seriam os integrantes de tal “nuvem de testemunhas”? Por quem estamos sendo constantemente observados?

O escritor sagrado tinha em mente os estádios greco-romanos, onde milhares de pessoas se reuniam para assistir ao espetáculo dos gladiadores ou às competições olímpicas.

No meio daquela multidão havia um lugar de destaque ocupado por César. Sem dúvida, ele era o principal expectador. Ele quem decidia se o gladiador vencido deveria ou não ser executado pelo vencedor. Era dele que partia a ordem pra que soltassem os leões a fim de devorarem os perdedores (ou em muitos casos, os cristãos).

A primeira pessoa a compor nossa platéia é Deus. Seus olhos nos acompanham desde o início até o fim de nossa corrida existencial. Como bem disse Davi, Seus olhos viram nosso corpo ainda informe, quando era modelado no ventre de nossa mãe (Sl.139:16). Em momento algum nos perde de vista. Cada lance, cada passo, cada pensamento é monitorado de perto. Isso não deveria nos inspirar terror, mas temor e segurança. É Seu olhar de amor e misericórdia que nos impede de cair. Ninguém torce mais por nós do que Aquele que nos projetou.

Somos também assistidos in loco por nossos contemporâneos. Uns torcem a favor, outros contra. Uns aplaudem, outros vaiam. Alguns preferem a indiferença. Na verdade, somos, ao mesmo tempo, atores e platéia, protagonistas, coadjuvantes e até figurantes. Como atores (ou atletas, se preferir), devemos nos empenhar para dar o melhor de nós mesmos. Mas como platéia, temos o dever de nos estimularmos mutuamente ao amor e às boas obras (Hb.10:24). Não basta ser platéia, temos que ser torcida.

Também somos assistidos pelos que nos antecederam. Os que já passaram pela pista, agora ocupam lugar de honra na tribuna do estádio da vida. Todos os heróis da fé que nos precederam, após terem dado sua contribuição à humanidade, agora assistem atentamente à nossa performance. Mesmo os que falharam nos avaliarão à luz das oportunidades que tivemos, e das quais foram privados.

Jesus diz que no último dia os moradores de Sodoma se levantarão e condenarão a geração contemporânea de Cristo. Se Sodoma houvesse tido a oportunidade que tiveram os habitantes da Galiléia, ela teria se convertido, e, portanto, não teria sido destruída. Até a Rainha de Sabá, que viajou por milhares de quilômetros para ouvir a sabedoria de Salomão vai julgar os que desprezaram a própria sabedoria encarnada.

Lembro-me que na cerimônia de posse do atual presidente americano, Barack Obra, destacava-se do meio da multidão um cartaz erguido por uma mulher, em que se lia: "The Future is watching" (O futuro está assistindo). Aquilo me deixou pensativo.

Em outras palavras, geração futuras também nos avaliarão. É como se houvéssemos recebido uma procuração das próximas gerações. Falamos e agimos por eles. Assim como o dízimo entregue por Abraão a Melquisedeque foi creditado a Levi, que viveria três gerações depois, mostrando que os que recebem, também devem dar, nossas atitudes repercutirão por muitas gerações (Hb.7:9).

O futuro não apenas nos assiste, como colherá as conseqüências de nossas escolhas, sejam boas ou más.

Fonte:Hermes Fernandes é também culpado do que se faz aqui no Genizah

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"Cobertura" espiritual

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Existe um tipo de discipulado muito comum nas igrejas dos apóstolos tupiniquins. Nela, o discipulador ultrapassa os limites da racionalidade tomando decisões unilaterais quanto à vida do seu discípulo.

Para as igrejas que adotam este tipo de discipulado, o discipulo não pode fazer absolutamente nada sem a autorização da sua "cobertura espiritual". Nesta perspectiva, o pastor tem poder para determinar aquilo que o seu seguidor deve fazer. Sei de casos de pessoas que não podem mudar de casa sem que o pastor concorde, ou de outros que não podem vender absolutamente nada, sem que a autoridade espiritual aceite o fato. Além disso, é comum observarmos que os pastores em questão, usam do nome de Deus para decidir se o discípulo deve ou não namorar, se pode ou não ir para a praia, se deve ou não ter filhos, ou como deve se portar dentro de suas próprias casas. Tais lobos interferem na da vida comum do lar, intervindo na educação dos filhos ou até mesmo na vida sexual do casal.

Infelizmente tais homens, como ditadores da fé, têm feito do rebanho de Cristo propriedade particular. Além disso, os homens de Deus em questão, sem o menor constrangimento “coronelizaram” a comunidade dos santos, obrigando a seus liderados a se submeterem sem questionamento as suas ordens, doutrinas e determinações.

Em estruturas como estas, é absolutamente comum exigir-se dos crentes, submissão total. Em tais comunidades, a vida cristã é regida exclusivamente por um sistema onde ditadura e arbitrariedade se misturam. Infelizmente, aqueles que porventura ousam opor-se a este estilo de liderança, sofrem sanções das mais estapafúrdias possíveis sendo chamados de rebeldes e tornando-se passíveis de punição, cuja consequência final é a exclusão e exposição pública.

Há pouco soube da história de uma moça que ao migrar de comunidade para outra foi amaldiçoada pelo pastor, que lhe disse que caso não se arrependesse e voltasse para a sua igreja morreria de câncer. Ora, por favor, pare e pense: Isso não parece macumba? Sinceramente em não consigo entender este evangelho pregado pelos lobos da fé. Infelizmente, em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. Em certas igrejas a palavra “rebeldia” tem sido usada para todo aquele que foge dos caprichos fúteis de uma liderança enfatuada. Em tais comunidades, discordar do pastor quase que implica com que o nome seja colocado na “boca gospel do sapo”.

Se não bastasse esse grande imbróglio, os membros das comunidades despóticas vivem em constante estado de pavor, isto porque, em virtude do pânico impetrado pelos ditadores da fé, temem sofrer sanções espirituais, levando-os a uma vida cujo comportamento é quase que esquizofrênico.

Isto posto, sou obrigado a afirmar que a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios como afetividade, amor e respeito.

Amados, não nos esqueçamos que somos o povo Deus, nação santa, sacerdotes do Deus vivo. Na perspectiva do reino, todos absolutamente TODOS possuem acesso ao trono da graça não necessitando assim criar estruturas monárquicas fundamentadas em experiências muitas das vezes esquizofrênicas e adoecedoras. Quero ressaltar que para nós cristãos, a essência da igreja resumi-se na maravilhosa verdade que nos ensina que fomos chamados para fora deste sistema perverso, ambíguo e separatista, e que agora, independente de classe, cor, posição social, reunimo-nos TODOS indistintamente em torno do Cristo nosso Senhor como a comunidade dos santos.

Renato Vargens dá sombra espiritual no Genizah

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A Saúde da Comunidade

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Uma igreja é tão sadia quanto a qualidade de seus relacionamentos. Pessoas habitadas pela graça de Deus, que conhecem suas limitações, suas fraquezas e seus pecados, sabem lidar com outras pessoas igualmente falhas. Somente quem não se enxerga é que mantém uma postura intolerante, arbitrária, sectária, preconceituosa, arrogante e crítica em relação aos outros.

Relacionar-se é necessariamente exercitar o perdão, tanto aquele perdão que age imediatamente para sanar desentendimentos da convivência, que conta até 10 para não deixar a ira se tornar raiva, quanto o perdão que carece reflexão e acomodação das emoções. Quem não sabe pedir e oferecer perdão quase sempre se mantém a margem das relações sadias.

E alguns comportamentos são nocivos, sendo quase sempre a razão da ruptura dos relacionamentos pessoais. Precisamos atentar e evitá-los:

1. Relações comerciais, financeiras e profissionais sem clareza e sem compromisso – às vezes nos associamos a outras pessoas, em negócios e transações comerciais, sem levar em consideração a qualidade do produto, do serviço e do profissional, apenas porque se trata de um “irmão da igreja”. E pela mesma razão se firmam parcerias e negócios, sem o cuidado de deixar claro e registrar formalmente as normas e as regras para tal transação.

2. Expectativa sem fundamento – às vezes depositamos sobre outras pessoas, especialmente sobre aqueles que de algum modo são destaque na vida comunitária, expectativas que jamais foram prometidas, geralmente superestimadas e que ou forçam as pessoas que são objeto de tais expectativas a se agredirem para supri-las, ou causam a frustração que conseqüentemente causa reclamação, maledicência e abandono. As pessoas devem ser tratadas com respeito e cuidado, ninguém é responsável por ser tudo o que o outro deseja, simplesmente porque ninguém consegue ser assim, perfeito.

3. Interesse especulativo na vida dos outros – às vezes nos interessamos de modo maldoso pelas vidas dos outros, queremos saber do que se trata, queremos detalhes e passamos informações ou íntimas ou que não interessam de fato a ninguém, como se aquilo fosse normal, porque afinal, todo mundo faz. Isso é fofoca.

4. Comprometer-se e não cumprir – às vezes nos comprometemos a fazer alguma coisa para alguém ou tomamos iniciativas que atraem voluntários e simplesmente não cumprimos. Aos poucos perdemos a credibilidade.

5. Não comprometer-se com nada e ninguém – às vezes não nos damos conta de que nosso envolvimento em comunidade depende visceralmente de nosso serviço e compromisso, esquecemos que as pessoas que estão realizando algo estão pensando em nós e desejam nossa presença. Nossa disposição e dedicação são a maneira de dizermos que valorizamos o que fizeram por nós.


6. Não aceitar ajuda dos outros – às vezes nos envolvemos em projetos e queremos fazer com que seja excelente e por isso corremos o risco de não aceitar ajuda para que as coisas não fujam ao nosso controle. Outras vezes não aceitamos ajuda para que ninguém se destaque mais que nós mesmos.

Estes são alguns, dentre outros, que de vez em quando tentam tomar conta de meu coração, aos quais eu presto cuidado especial a fim de zelar pela saúde de minha comunidade. Reflita e siga sua própria lista e tome conta de sua igreja e de todos os ambientes de seus relacionamentos, eles dependem de você.

© 2008 Alexandre Robles

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quarta-feira, 12 de maio de 2010

Igreja Platônica - Alegoria da Caverna

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Já faz algum tempo que o Velho Testamento deixou de ser um norte que aponta para Cristo para ser uma base para conveniências. É certo que há princípios espirituais eternos, mas há práticas que não são mais exeqüíveis. O assunto hoje, por exemplo, gira em torno de: “levitas”, “sacerdotes”, “bênçãos”, “maldições”, “templo”, “altar”, “sacrifícios”, “arca”, “Primícias”, “Restituição” e outros temas recorrentes da Velha Aliança. Pouco se fala de “evangelho”, “misericórdia”, “graça”, “justificação”, “salvação”, “perdão”, “cruz”, “inferno”. Os temas do AT são usados, por muitos, para sustentar a atual judaização do movimento evangélico. Dá-se a impressão de que Jesus e sua obra viraram figurinhas patéticas e fracas. O Igrejismo Humanizado está deixando o seu “Eixo”. Não se fala ou canta o Jesus dos Evangelhos, mas um Gezuiz judaizado! Mesmo no AT Moisés diz a Josué: “Oxalá que todo o povo de Deus profetizasse!” Vale repetir que o VT elitiza as coisas de Deus e o NT democratiza. O VT “protege” os mercadores da fé, enquanto o NT discorre sobre o rei estar nu. De certa forma, usando a alegoria de Platão, o VT seria a caverna das sombras e o NT a luz do sol, que é Cristo. Moisés “apontando” para Jesus já escreveu: “ O Senhor, teu Deus, te suscitará um profeta do meio de ti, de teus irmãos, semelhante a mim; a ele ouvirás...” Deut.18:15. O mesmo Moisés, com Elias, aparece falando com Jesus no Monte da Transfiguração e se ouve uma voz dizendo: “...Este é o meu Filho Amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.” Mt.17:5b. Jesus não é um dos assuntos da Escritura. Ele é o assunto. Ele é o poderoso eixo de que fala a epístola aos Colossenses e o que tem Superioridade em Hebreus. Creio que uma solução para o movimento evangélico é voltar a ter Jesus e suas maneiras como modelo único e centro de suas práticas.

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segunda-feira, 10 de maio de 2010

Desigrejando

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Nós vamos ter que definir o significado do que é ser igreja segundo o Novo Testamento. Se tem a impressão de que: "fora da igreja não há salvação"! Pelo que a escritura diz é: "fora de Jesus é que não há salvação"! Será que devemos nos submeter à hermenêutica dos sentidos neopentecostal? Ou às teologias do Norte das igrejas históricas e tradicionais? Reconheço que não podemos desprezar a história, mas o que isso tem a ver com o evangelho simples de Jesus? Culto só acontece em um lugar específico? Nesta época pós-moderna em que há desprezo pela religião institucionalizada, precisamos muito mais do que uma religião ou denominação. Precisamos de Jesus. Precisamos estar juntos de pessoas que o adorem em espírito e em verdade. Não precisamos de tendas de Moisés ou tendas de Elias. Precisamos de Jesus e não sacralizar um lugar religioso.
Igreja é a comunhão dos santos em torno da Pessoa de Jesus; Dependendo da “igreja” onde você “congregava”, o status era maior! Lembro-me de que pertencer à uma igreja Batista ou Presbiteriana era sinal de pessoa “fria”, “meio-crente” “intelectualizada” e etc. Se essa pessoa mudasse para a Assembléia de Deus ou alguma outra igreja pentecostal, mais “avivado”, “quente”, “menos letra e mais espírito” você supostamente seria ou teria! Nada mais enganoso, preconceituoso isso foi e é. Igreja não é prédio, denominação, CNPJ. Igreja é a comunhão dos santos em torno da Pessoa de Jesus. Não vejo Jesus e os apóstolos fundando uma denominação evangélica com placa e tudo.Não vejo Jesus fundando o Cristianismo. Vejo Jesus como a Pedra de Esquina e nós como pedras vivas:"...Vós também, como pedras vivas sois edificados casa espiritual e sacerdócio santo, para oferecer sacrifícios agradáveis a Deus por Jesus Cristo..."I Pe.4-6
Jesus é maior que o Templo. Ele mesmo é o templo! Não acredito na existência dos "desigrejados"! Quem está conectado à videira verdadeira que é Cristo, não pode deixar de ser igreja! Ou você é igreja ou não é!!! O congregar é agregar juntos, não necessariamente em um LUGAR, para nos estimularmos ao amor, às boas obras, ser estimulado para a amizade, compromisso, cumplicidade e espontaneidade onde o culto acontece em todos os momentos de nossa vida.

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domingo, 9 de maio de 2010

Em que igreja você está?

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Frequentemente alguém me pergunta: “Qual é a igreja que você freqüenta?” O que me vem à mente é: Qual denominação, qual lugar físico você está? Vejo que a preocupação das pessoas não é, na verdade, com minha condição espiritual, como está minha vida familiar, profissional e etc. O que importa é estar em um local físico, uma denominação, uma placa de igreja, um banco onde me sento todo domingo e depois vou embora para casa. Quando digo que não vou ao local, alguém logo me diz: “Não deixemos de congregar, como é costume de alguns!”, assim diz a Bíblia. Peguei minha Bíblia e fui ler o contexto de tal versículo e qual minha surpresa!

“E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; a tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele Dia...” Hebreus.10:24,25

O que se lê nesse contexto é que o congregar que é agregar juntos, tem propósitos específicos como:
Considerar uns aos outros;
Estimular ao amor;
Estimular às boas obras;
Admoestando-nos uns aos outros;
Em vista que o dia se aproxima.

Se o congregar não levar em consideração tais atitudes, qual o motivo de uma pessoa ir sentar todo domingo em um banco de uma instituição religiosa? Isso nos leva a pensar sobre o verdadeiro significado do que é ser igreja.

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sábado, 8 de maio de 2010

Jesus com vergonha de Gezuiz

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Já faz algum tempo que o nome de Jesus já não é mais o mesmo. Pois é, aliás, infelizmente, desde Constantino que o nome "Jesus" vem perdendo significado e respeito. Antes de você me chamar de herege ou desrespeitoso, saiba que eu não falo do Nome que é sobre todo nome, o qual, um dia, toda língua confessará como Senhor, o Nome proclamado com poder e autoridade pelos apóstolos do Novo Testamento, diante do qual os poderes malignos tremem e se dissipam até hoje. Não falo do Nome anunciado como libertação por mudos e ouvido por surdos, não se trata do Nome Eterno do cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo e que independe da conjunção correta das vogais e consoantes.
Que fique bem claro! Não estou falando do Nome que transcende o nome histórico ou cultural de "Jesus". O Nome do Verbo de Deus é irretocável, não há como ser mal interpretado, distorcido ou distanciado do Nome do Deus Conosco, Príncipe da Paz, Maravilhoso, Deus Forte e Conselheiro visto que este Nome faz efeito é no coração dos que crêem e não em suas cordas vocais.
Entretanto, é preciso entender que existe Jesus e "Jesuses"... o primeiro é Senhor de todas as coisas, até mesmo das nossas vontades, levou sobre si as nossas dores, enfermidades e pecados. O castigo que nos trás a Paz foi posto sobre Ele, apesar dele mesmo não ter cometido nenhum mal ou pecado... este orou por seus inimigos e os abençoou, ensinou o perdão e o amor incondicional. Se ofereceu como fiador e resgatador das nossas dívidas de sangue, mesmo sendo, nós, ainda pecadores e maus, sem merecimento algum. O Jesus, Senhor, ensinou a dar de graça o que recebemos de graça. E por graça, misericórdia e bondade Dele nos salvou quando expôs os principados e as potestades ao vexame de serem subjugados e vencidos por Ele, em Sua morte inocente na cruz.
Mas existem os "Jesuses" proclamados e "evangelizados" mundo afora que, não obstante seus nomes serem escritos e pronunciados com as mesmas letras que compõem o nome histórico de Jesus, nada tem a ver com o Nome de Jesus, Senhor dos senhores.
O Jesus que pede oferta para abençoar, curar, prosperar ou livrar do "devorador" não é o mesmo Jesus anunciado pelo nosso irmão e apóstolo Pedro, na entrada do templo, ao paralítico que, de um salto, se pôs em pé pelo poder do Nome do Senhor.
Há quem insista em fazer de Jesus um deus pedinte, mesquinho e barganhador, um deus nada misericordioso, que ama somente na medida em que é amado e servido por aqueles "da fé" ou da "visão", que despreza os que não sabem pronunciar seu nome corretamente ou não se desgastam em sacrifícios intermináveis de campanhas, atos proféticos e propósitos puramente humanos.
Sim! O Jesus Senhor, tem vergonha de ser confundido com o Jesus das multidões, das massas de manobra, do mercado do Jesus Gospel, da moda e das fábricas de "levitas" e "ungidos" que proclamam com os pulmões cheios de emoção o nome do Jesus Show e o Jesus Curandeiro ou Exorcista, que fazem o que fazem não para anunciar a chegada do Reino de Deus, mas para lucrar e construir o seu reino particular de mansões nada celestiais.
O próprio Senhor nos preveniu dos "Jesuses" que viriam em seu nome: "Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres?
Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniqüidade." (Mateus 7.22-23)
O Jesus simples do Evangelho, não pode ser confundido com o Jesus que ensina a obtenção egoísta dos bens de consumo, da ostentação e acúmulo de tesouros onde a traça e a ferrugem destroem, dos templos de mármore e ouro construídos na areia das vaidades de alguns dos modernos "apóstolos", "missionários", "sacerdotes" e "pastores".
O Jesus, Palavra da Vida, não é dobrado pelos decretos do homem, não é convencido pelo muito falar, não é "profetizável" de acordo com a vontade do homem, mesmo que este seja um "homem de Deus", mas o Jesus Senhor é galardoador de todos os que o buscam com gratidão e consciência da boa notícia de que já está tudo pago e que é tudo de graça agora, para qualquer um.
Não é difícil diferenciar o Jesus, Pão da Vida, do Jesus que vive do pão, do dinheiro depositado no altar não com gratidão, mas como bolsa de valores. O Jesus da Verdade ensina que a vontade soberana é sempre de Deus e não dos caprichos humanos. O Jesus Vivo não é o Jesus da religião, do templo ou do proselitismo institucional, político e eleitoral, mas sim o Jesus que tem as chaves da morte e do inferno, que tem as Palavras de Vida Eterna.
Não digo estas coisas afim de ofender ninguém, pelo contrário! Minha oração é para que aqueles que falam em nome deste Jesus poste-ídolo, arrependam-se e creiam no Evangelho genuinamente enquanto há tempo, pois "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.
E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-3)
O Jesus, Verdadeiro Deus, não é o Jesus Mitra ou Maytreia, não é o Jesus restrito ao Cristianismo somente, não é o Jesus Acusador ou Exterminador dos infiéis. O Jesus, Consolador, é o caminho de volta para Deus sem preço, sem mistério, sem magia, sem véus, em qualquer tempo ou lugar, até mesmo onde não se conhece o nome Jesus, mas se confessa na vida o Nome sobre todo o nome do Jesus Senhor.
O Deus que tem o Nome sobre todo o nome te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!

Pablo Massolar

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Será que o Gezuiz é melhor?

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Esse Jesus mostrado na foto é o preferido dos neo-pentecostais. Afasta a todos, da forma que eles desejam afastar seus 'inimigos'. Para eles, Jesus deveria ter descido na cruz a pedido do ladrão que estava a seu lado: "Salva-te a ti e a nós". Afinal. A vida na Terra é muito melhor.

Recado do Neo-pentecostal ao Jesus da Bíblia:
"Jesus, larga esse negócio de eternidade rapaz. Aqui você pode ter tudo e não vai mais precisar de ficar se preocupando com essa gente que não quer nada com nada. E ainda pode descolar uma graninha e se casar?
Porque que não aceitou a oferta do diabo lá no monte da tentação? Você perdeu uma oportunidade de ouro para conquistar todos os evangélicos neo-pentecostais. Agora, como você não fez o que deveria, eles estão preferindo Mamom.
Já pensou o que seria? Todos os reinos do mundo tirados da mão do diabo para serem entregues inteiramente na sua. Agora já era.
Você não percebeu que eles não falam mais da Sua volta nas nuvens? Sobre a Tua vinda?
Você se revelou depois da sua morte para aquele Paulo o que foi que ele fez? Estragou tudo com aquela história de Graça. E olha que ele tinha um espinho na carne hein! Se ele cria mesmo em você porque não simplesmente declarou que estava livre daquele espinho? O pior é que ainda vivia de aluguel.
E aquele Filipe, em vez de estar sendo conduzido para onde desejasse com os melhores cavalos e carros, ficou correndo atrás do carro dos outros enquanto conversava do lado de fora?
Você ainda desperdiçou seus poderes, tirando moeda de peixe para dar dinheiro a político! Tudo bem que a moeda era de Cézar. Mas onde está a sua restituição?
Que papelão hein! Até seu túmulo, Jesus, teve que ser emprestado.

Olha só, não leva a mal não... mas eu vou ficar com o Gezuiz dos neo-cristãos.
Porque esse negócio de esperar o galardão para uma eternidade sem dinheiro e mulher, não é comigo não."

Misericórdia viu...


Fonte: Blog Eclesiartes

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Li e gostei.

  • A ameaça Pagã - Peter Jones
  • A Cruz de Hitler - Erwin Lutzer
  • A Humilhação do Redentor - Heber Carlos de Campos
  • A providência - Heber Carlos de Campos
  • A Sedução do Cristianismo - Dave Hunt
  • A Serpente do Paraíso - Erwin Lutzer
  • A vitória final - Stanley M. Horton
  • Abuso Espiritual - Ken Blue
  • Andando atrás de anjo -Simonton Araújo
  • Armadilha em Gaza - Jorge Zaverucha
  • Batalha Espiritual - Caio Fábio
  • Caminho da libertação - Neil T. Anderson
  • Coloque o Diabo no seu devido lugar - Valtair Miranda
  • Confrontos de poder - David Powlison
  • Cristianismo Puro e Simples - C.S. Lewis
  • Cristão de Gaiola - Antônio Claudio
  • Desmistificando o dízimo - Paulo José F. de Oliveira
  • Dez Mentiras Sobre Deus - Erwin Luzter
  • Dias melhores virão - Max Lucaddo
  • Guerra Santa para a terra prometida - David Dolan
  • Hitler, o Quase-anticristo - Dave Hunt
  • Libertos Para Viver - Hal Lindsey
  • Maravilhosa Graça - Philip Yancey
  • Morte na panela - Hernandes Dias Lopes
  • Nosso destino - Stanley M. Horton
  • O Deus do Sexo - Peter Jones
  • O Enigma da Graça - Caio Fábio
  • O Evangelho da Prosperidade - Alan Pieratt
  • O mal que habita em mim - Kris Lundgaard
  • Restaurando o Ferido - John White e Ken Blue
  • Sem Barganhas com Deus - Caio Fábio
  • Tempos pós-modernos - Gene Edward Veith, Jr.

 
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