terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Comunismo - Idolatria e opressão!

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Há alguns anos, quando eu ainda trabalhava como professora de francês, caiu-me nas mãos uma revista feminina francesa que veiculava fotos de multidões de crianças chorando, rostos em desespero, com a simples visão pública do ditador coreano. A reportagem mostrava de que forma elas tinham sido treinadas para reagir assim, em uma calculada histeria coletiva. Aquelas imagens nunca mais saíram de minha mente, como um retrato emblemático da deformação da alma infantil. Não tenho mais a revista, mas qualquer pessoa pode pesquisar e, o inglês ajudando, compreender a crueldade de um regime que obriga as pessoas a adorarem seus líderes e as pune severamente quando se recusam a isso.

Pois morreu o ditador da Coreia do Norte, Kim-Jong il, deixando o mesmo legado comunista que conhecemos: fome generalizada, opressão, tirania, campos de concentração, idolatria (nesse caso, rasgada) e perda da liberdade, além de um punhado de armas nucleares que preocupam o mundo. No Brasil, que é governado por um partido comprometido ideologicamente, a mídia raramente ousa tratar das sistemáticas violações aos Direitos Humanos naquele país. Em uma rápida olhada pela internet, é impossível deixar de reconhecer que as notícias sobre essa morte são pouco informativas e, em geral, vergonhosas, enfatizando as lamentações (em grande número, forçadas!) e usando eufemismos como “mão de ferro” para o ditador cruel que queria a adoração como um deus. O comunismo brasileiro também mostrou de que lado está: a Folha de São Paulo veiculou a rasgada exaltação do PC do B ao regime. Não há desculpas para a falta de informação: até no You Tube há documentários que mostram a real face do totalitarismo comunista coreano.

A Coreia do Norte, hoje, é o primeiro país no ranking da perseguição religiosa, de acordo com o site Portas Abertas. Você, cristão, vai continuar a defender o comunismo? Busque informação e se posicione: você não pode ficar calado diante da perseguição, seja religiosa, seja política. Salgar o mundo, nesse caso, é abrir a boca pelos verdadeiros oprimidos dos sistemas comunistas em vigor, bem como denunciar a opressão em marcha nos países que ainda se consideram “democráticos” – uma opressão que tem sido praticada em nome do amorrrr politicamente correto, e que se revela na aprovação de leis mesquinhas que dão ao Estado o controle da consciência (lei contra a homofobia, lei da palmada, leis que buscam coibir a imprensa etc.), e isto em todo o mundo ocidental.
Fonte: http://normabraga.blogspot.com

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

6 coisas que aprendi assistindo aos cultos de algumas das igrejas da TV

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Ligue a sua TV. Pode ser em qualquer dia ou horário, você sempre encontrará alguma igreja na TV transmitindo algo para o telespectador. Passei alguns dias assistindo alguns desses programas (praticamente forçado), para tirar deles algumas lições. Vejamos algumas delas:

1 – Eu preciso dar ofertas para demonstrar minha fé e ser abençoado por Deus

Encontrei esse aprendizado em quase todos os “cultos” que assisti pela TV. Frases como: “Deus está querendo te abençoar, oferte nesse ministério”, “este ano será de vitória, dê uma oferta de fé”, “sacrifique-se, pois Deus, vendo o seu sacrifício, te abençoará. Por isso, traga sua oferta no valor de…”. Aprendi que o que tem fé oferta o máximo. Se não ofertei o máximo ainda tenho que converter meu coração porque minha fé é pequena.

2 – Eu preciso estar em um determinado lugar para receber a bênção de Deus

Aprendi que para ser abençoado por Deus preciso estar em um determinado endereço e em determinada hora. A mão de Deus age ali, por isso, preciso estar ali. Frases como “a mão de Deus age poderosamente nesse lugar”, “venha receber a sua bênção aqui na rua ‘X’ no horário ‘Y’…” me mostraram que eu preciso me esforçar e me deslocar para alguns lugares para ser abençoado. Deus precisa que eu vá lá onde Ele está agindo.

3 – Eu preciso comprar objetos ungidos para atingir alguns objetivos da minha vida

Aprendi que preciso ter a chave da vitória para abrir as portas do sucesso; aprendi que preciso do martelo da justiça para que Deus me dê a vitória na minha causa; aprendi que preciso ter a meia ungida para que onde pisar a planta dos meus pés, seja meu; aprendi também que preciso da rosa do amor para que meu relacionamento seja de Deus, que preciso do cimento ungido para que consiga conquistar a casa dos sonhos. Aprendi que preciso fazer sacrifícios e adquirir esses objetos que vêm de Deus para me abençoar, conforme a Bíblia mostra.

4 – Eu preciso obedecer a palavra do meu líder, pois ele é ungido

Aprendi que devo obediência ao meu líder, afinal, ele é o chamado, ele tem a unção especial de Deus. Através dele é que receberei a “vida abundante” de Deus para minha vida. Ele tem a revelação, ele tem o poder de me conduzir ao poder de Deus que tanto quero. Ele é quem determina minha bênção, minha vitória. Ele é quem tem a oração forte que agrada a Deus, que abre os caminhos… e, por isso, Deus quer que eu o obedeça em todas as coisas. Meu líder deve ser tudo pra mim!

5 – Eu preciso prosperar, caso contrário, não tenho a fé verdadeira

Aprendi que pobreza não é de Deus. Que o filho de Deus é cabeça e não cauda. Que o filho de Deus foi feito para estar por cima! Aprendi que se sou pobre é porque ainda não tenho Deus agindo em minha vida. Aprendi que preciso determinar a minha bênção, tomar posse das promessas de Deus. Afinal, Deus tem que me dar tudo aquilo que Ele prometeu nos versículos que o pastor mostrou na Bíblia.

Bom, citei apenas cinco “aprendizados”, mas teria muitos mais para compartilhar. Creio que está evidente o “lixo” que muitas igrejas têm ensinado através da TV. Lixo esse que chamam de evangelho, mas que não passa de ensinos contrários à Palavra de Deus. Uma maldição sendo ensinada dia após dia!

Creio que um último aprendizado que deveríamos colocar em prática seria:

6 – Desligue a sua TV e busque o ensino verdadeiro de Deus na Bíblia, e procure igrejas comprometidas com o evangelho para congregar!

Por André Sanchez
Fonte: http://lepsogbr.blogspot.com (Pr. Marcos Dornel)

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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Fugindo da Barra da Fama!

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Li em uma revista a afirmação de uma certa celebridade gospel: “Eles demoraram a perceber a nossa força. Mas não podem mais nos ignorar”, repetindo um velho mantra triunfalista da espiritualidade da prosperidade. Fiquei me perguntando onde isso combinava com o evangelho bíblico? Esse desejo de aparecer, ter honra e glória humanas, mostrar força, tornarem-se visíveis para o mundo. Um desejo nervoso de mostrar que o “nosso deus” é maior e melhor que o deus deles. Mostrar aos nossos ”inimigos”(que agora são amigos!) que somos abençoados, temos as melhores casas, carros e roupas. Aproximar-se da fama muda alguma coisa? Fico imaginando Jesus e os apóstolos dizendo: “Temos que mostrar nossa força aos Romanos, eles não podem nos ignorar”! Alguns podem até objetar: “Estão pregando o evangelho!” Foi assim que Jesus fez? Por que este ‘evangelho’ não é relevante na cultura popular? As programações não mudam, as agendas pagãs avançam! O desejo da cultura, chamada pós-moderna, é mostrar que todas as crenças são igualmente válidas, todos os deuses são iguais e o gezuiz mostrado é igual aos outros. Mas quão diferentes eram as motivações de Jesus, sempre fugindo da fama, do status e do poder. Paradoxalmente, quanto mais fugia da fama, mais ela crescia. Por que Ele, que veio revelar o Pai, não se mostrou amplamente? Por que não fez um grande espetáculo circense para mostrar seus milagres e revelar quem era? Certamente o Jesus do Evangelho não sairia na capa da “Veja”, “Caras”, “Isto é” ou mesmo na Globo para mostrar sua força. Em uma certa ocasião Pedro e os que com ele estavam procuravam Jesus e tendo-o encontrado, disseram: ”TODOS TE BUSCAM”! Todos estão atrás de você, todos estão querendo ver seus sinais, milagres e maravilhas! Jesus, porém, respondeu: “Vamos a outros lugares a fim de que eu pregue também ali, pois para isso é que eu vim.”(Marcos.1:35-39) Em outras ocasiões Jesus advertia severamente aos espíritos imundos que o não expusessem à publicidade, retirava-se quando havia muita gente no local, curava e pedia para que não o dissessem a ninguém!(Marcos.3:12; v.t.João.5:13;Mateus.8:4;9:30).
O objetivo de Jesus era glorificar o Pai e salvar o homem. João Batista, testemunhando a respeito de Cristo disse: “Convém que ele cresça e que eu diminua.” Jesus falou que se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? O sal salga quando presente e invisível no meio do alimento. O verdadeiro espetáculo que o mundo perdido precisa ver é o espetáculo da cruz
!

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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

"Ora, destruídos os fundamentos, que poderá fazer o justo?"Salmos.11

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“Quando olharem a sociedade brasileira e notarem o seu panorama de corrupção, de caos, de violência e de desorientação geral, por favor, lembrem-se de que esse estado de coisas pode ter causas que vão além da superfície política e econômica do dia. Lembrem-se de que uma cultura sem interesse pelo fundamento não pode, a longo prazo, criar senão uma sociedade desprovida de fundamentos, um edifício de frivolidades queridas que, ao primeiro vento mais forte, cai como um castelo de cartas.”

Trecho do artigo 'A pergunta ausente', escrito por Olavo de Carvalho em O Globo, 18 de Outubro de 2003.
Fonte: http://antenacrista.blogspot.com

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Como identificar uma seita - 08 Dicas

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Aquele sorriso amigável, aquela promessa de uma vida melhor, o sonho de, enfim, estar em paz com o Deus Todo Poderoso... Essa ânsia humana em ser feliz faz com que procuremos respostas, e nessa busca, nos submetamos às mais diversas situações, sem nos darmos conta em que "furada" nos enfiamos. Abaixo, algumas dicas. Daí, você responde: você está envolvido em uma seita?

CONTROLE DE PENSAMENTO - Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos.

HIERARQUIA RÍGIDA - São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial- às vezes, sobrenatural - do líder.

MUNDO DIVIDIDO - O mundo é dividido entre “bons”(o grupo) e “maus”(todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar e ser policiado para agir de acordo com o padrão de comportamento “ideal”.

DELAÇÃO PREMIADA - Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder.

VERDADE VERDADEIRA - O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas.

CÓDIGO SECRETO - O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias.

MEU MUNDO E NADA MAIS - O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável.

NINGUÉM SAI - A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções.

Fonte:
http://www.genizahvirtual.com
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/#ixzz1eL8IWotD

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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Os palhaços são profetas!

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Eis aí os inimigos da Cruz de Cristo! Eles estão diante de nossos olhos! Quem ousará os repreender? Quem se levantará contra eles? São feiticeiros do sagrado, traficantes de um “evangelho” falsificado, intermediários do “divino”. Eles se auto-proclamam “apóstolos”, “evangelistas”, “missionários”, “patriarcas”, “bispos”, mas na verdade são sinagoga de satanás, vendilhões de uma religião oca e vazia, de liturgias dessignificadas, de ritos de ocasião, da fé commoditizada, comercializada como produto de supermercado. Mas um dia eles haverão de se encontrar com o Senhor de toda a Terra, estarão diante do Leão da Tribo de Judá, não mais do Cordeiro de Deus...
Leia Mais em: http://www.genizahvirtual.com/2011/10/os-palhacos-sao-profetas.html#ixzz1dQNnhbaM
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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Não maltrateis os meus profetas!

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Cansei de textos fora de seu contexto! Cansei de ouvir frases do calibre de “não toqueis nos meus ungidos” (Sl 105:15a) mal colocadas, usadas não para a glória de Deus, mas para a impunidade do homem.

Gostaria de falar um pouco sobre a parte “b” do versículo, “e não maltrateis os meus profetas”. A parte "a" já está por demais manjada, embora quase sempre seja tratada de forma incorreta e antibíblica.

Quem são estes profetas citados na parte “b”? Seria uma figura poética de repetição, muito usada na literatura hebraica, ou seja, seriam os mesmos ungidos citados na primeira parte do texto? Ou seriam outrras pessoas?

A priori, quando utilizado para proveito de “ungidos” e “profetas” que se arvoram contra a Palavra de Deus, ultrapassando o que está escrito, este texto é inócuo. Como bem frisou o pr. Ciro Zibordi em seu blog, tratando sobre aquilo que eu chamo de “teologia da intocabilidade”, o Salmo 105:15 e 1 Coríntios 4:6 andam sempre juntos e concordantes. Sempre!

Eu gostaria, se me permitem, de apresentar alguns destes profetas que Deus admoesta que não sejam maltratados (mas que, infelizmente, nem sempre acontece assim):(2 Sm 121-13; 2 Cr 25:14-16; 2 Cr 18:1-27).

Deu para compreender quem são estes profetas? São profetas mesmo! São pessoas que, a mando de Deus ou em defesa da sã doutrina, se dirigem aos "ungidos" na esperança que, confrontados com a Palavra de Deus, se arrependam e voltem aos princípios simples e sublimes das Escrituras. Nem sempre eles se dão bem...

Os profetas citados no Salmo são igualmente ungidos, enviados por Deus para repreender os “ungidos” quando eles tomarem rumos contrários à Sua vontade ou à Sua Palavra.

É fato que os reis de Israel, ou contextualizando aos dias de hoje, aqueles que exercem liderança sobre o povo de Deus (no caso atual, os pastores) são ungidos de Deus. Davi não ousou tocar em Saul no aspecto físico, pois como rei de Israel ele era inegavelmente ungido de Deus. Contudo, naquele momento em que Davi era ferrenhamente perseguido, poupou por duas vezes a vida de quem lhe perseguia, mas não se calou, antes denunciou os seus desmandos. Não o matou, mas não o deixou sem uma boa repreensão nos moldes da Palavra de Deus!

Portanto, amado “ungido”, não maltrate os profetas que Deus levantou para te corrigir!

Não chame os blogueiros, que são profetas de Deus em defesa da Palavra e da sã doutrina, de endemoninhados. Se eles estiverem errados, dê testemunho do erro de conformidade com a reta justiça (as Escrituras), e não em conformidade com teus achismos.

Procure agir como Davi, homem segundo o coração de Deus, que reconheceu seu erro. Jamais aja como Acabe ou como Amazias, que intimidaram ou retaliaram os profetas que lhes foram enviados, meros portadores do recado de Deus para suas vidas, a fim de que eles corrigissem seus caminhos e atitudes perante o Senhor.

Não tenho dúvidas que tu és ungido do Senhor. Apenas não admito que esta unção te conceda status de intocabilidade ou imunidade. Você é tão sujeito a erros quanto eu, e sujeito à correção. Quando eu errar, sinta-se à vontade de me corrigir à luz da Palavra! E que Deus me conceda a humildade suficiente de reconhecer Sua voz através da tua boca. Mas esta é uma via de mão dupla, "ungido"! Você também é sujeito aos erros, e à mesma correção divina vinda por mim, desde que igualmente à luz da Palavra!

Sempre que você se desviar do caminho, o Senhor, que te ungiu e te ama, levantará um profeta, seja ele um detentor de dom espiritual, um blogueiro ou uma mula falando com voz humana. Ouça-o, respeite-o, vá às Escrituras para ver se as coisas são assim mesmo (Atos 17:11), e abandone o erro. É para teu bem! Profeta nenhum, caro "ungido", te leva uma mensagem dura desejando teu mal, mas teu arependimento. Não aja com eles como agiu Amazias, intimidando, ou como Acabe, ferindo, maltratando e prendendo. Aja como Davi: reconheça seus erros e arrependa-se!

Quando abrires a tua boca para falar “não toqueis nos meus ungidos”, lembra-te, “ungido”, que a tua parte é não maltratar os profetas!
Zilton Alencar ( http://www.genizahvirtual.com/2011/09/um-blogueiro-ou-uma-mula.html)

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sábado, 30 de abril de 2011

Por que a graça é de graça?

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Um apóstolo explicaria a reação de Deus em termos mais analíticos: “Mas onde o pecado abundou, superabundou a graça”. Paulo sabia melhor do que ninguém que essa graça não é merecida, ela vem da iniciativa de Deus, e não da nossa. Jogado ao chão no caminho para Damasco, Paulo nunca se recuperou do impacto da graça: a palavra sempre aparece o mais tardar na segunda frase de cada uma de suas cartas. Como Frederick Buechner diz: “A graça é o melhor que ele pode desejar-lhes porque a graça é o melhor que ele sempre recebeu”.

Paulo repetia sempre a mesma coisa insistindo na graça porque sabia o que poderia acontecer se nós crêssemos que merecemos o amor de Deus. Nos momentos de crise, quando falhássemos complemente com Deus, ou quando por qualquer motivo não nos sentíssemos amados, ficaríamos em terreno inseguro. Teríamos medo de que Deus pudesse parar de nos amar quando descobrisse a verdade a nosso respeito. Paulo — “o principal dos pecadores”, como ele mesmo se intitulou uma vez — sabia, sem sombra de dúvida, que Deus ama as pessoas pelo que Ele é, e não pelo que somos.

Consciente do aparente escândalo da graça, Paulo esforçou-se para explicar como Deus fez a paz com os seres humanos. A graça nos desconcerta porque vai contra a intuição que todos têm de que, diante da injustiça, algum preço tem de ser pago. Um homicida não pode simplesmente ficar livre. Alguém que abusa de crianças não pode desvencilhar-se dizendo: “Eu fiquei com vontade de fazer isso”. Antecipando-se a tais objeções, Paulo destacou que um preço foi pago — pelo próprio Deus. Ele desistiu do seu próprio Filho, Jesus Cristo, para não desistir da humanidade.

Como na festa de Babette, a graça não custa nada para os beneficiários, mas tudo para o doador. A graça de Deus não é uma exibição que o vovô faz de sua “bondade”, pois custou o exorbitante preço do Calvário. “Há apenas uma única lei real — a lei do universo”, disse Dorothy Sayers. “Ela pode ser cumprida por meio do juízo ou por meio da graça, mas tem de ser cumprida de um jeito ou de outro.” Aceitando o juízo em seu próprio corpo, Jesus cumpriu a lei, e Deus encontrou um meio de perdoar.

No filme The Last Emperor [O Último Imperador], a criança ungida como o último imperador da China vive uma vida mágica de luxo com mil eunucos à sua disposição para servi-la. “O que acontece quando você faz uma coisa errada?”, pergunta o irmão. “Quando eu faço uma coisa errada, outra pessoa é castigada”, o imperador-menino responde. Para demonstrar o que estava falando, ele quebra um jarro e um dos servos é espancado. Na teologia cristã, Jesus inverteu esse padrão antigo: quando os servos erraram, o Rei foi punido. A graça é gratuita apenas porque o próprio doador assumiu o preço.
Philip Yancey, em “Maravilhosa Graça”, editora Vida
Fonte: http://amandoaoproximo.blogspot.com

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terça-feira, 5 de abril de 2011

Analfabetismo funcional e evangelho

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Eu tenho uma teoria. apenas uma teoria... não doutrina. Posso?

Minha formação acadêmica é de professor (o que não é grande coisa no Brasil, eu sei disso). Hoje já não atuo mais como docente, mas na coordenação acadêmica em um Instituto Federal, que por ser federal, dispõe de muitos recursos que outras instituições públicas (estaduais e municipais) sequer imaginam ter, mesmo na próxima década. Mas também trabalhei em lugares bem mais, digamos, acanhados... e por isso, apenas por isso e mais um monte de leitura especializada que me apoia... posso pensar nessa teoria.

O problema fundamental da igreja (as pessoas que são corpo), certamente é o afastamento do Evangelho apostólico para um evangelho humanista. Mas, junto a isso, outros problemas são associados.

Pesquisas brasileiras, apontam que 75% dos brasileiros são analfabetos funcionais (você pode ler sobre estas pesquisas clicando aqui e aqui, não as tirei da minha cabeça). Trocando por números mais palpáveis, significa que a cada 4 brasileiros, 3... sim, TRÊS, são analfabetos funcionais (em diferentes graus, é claro). Isso significa também, que dos 190 milhões de brasileiros, 142 milhões são analfabetos funcionais.

Ora... mas o que isso cara pálida?

O analfabeto funcional é uma pessoa que consegue decodificar os sinais (letras), ler frases, textos e palavras, mas, não consegue interpretar. Falta-lhe a habilidade de interpretação de textos, que adiquire-se com a prática da leitura e aprofundamento de estudos, duas coisas pouco usuais na sociedade ocidental tupiniquim. Lê-se pouco e investe-se mais em cirurgia plástica que em educação.

Assim, não por culpa deles... mas do ensino no Brasil que é precário... e dependendo das cidades, longe dos grande centros urbanos, tal analfabetismo atinge inclusive o ensino privado. A maioria dos professores brasileiros possuem apenas a formação básica de sua profissão (graduação), e milhões de brasileiros sabem ler, mas não entendem o que lêem.

O mesmo ocorre dentro da igreja, afinal,são os mesmos brasileiros.A Bíblia tornou-se chata, cansativa e complicada. Sim, isso é falta de uma vida espiritual e sim... isso é apostasia... mas também, menos importante mas com alguma importância... líderes evangélicos descobriram que não é preciso se dedicar muito ao estudo da Palavra e no conhecimento do Santo Deus, porque seus seguidores também não o fazem... pelo contrário, esperam que alguém faça por eles... esperam que outro decodifique e interprete.

Desse modo, a pregação ilustrada com muitos contos humorísticos, fatos do cotidiano, performances e malabarismos, "atingem" objetivos que uma pregação fundamentada na Palavra não atingiria... pois poucos entenderiam o que se diz.

Esse texto não é... e também é ao mesmo... uma auto-defesa. Nós que regularmente escrevemos e publicamos textos na internet percebemos, a cada dia, uma piora no fazer-se entender. A cada texto que escrevo, percebo a constante necessidade, não de adaptar o texto, mas de construí-lo de forma que o que escrevo possa ser entendido por qualquer um... por este motivo é que não uso o twitter, por exemplo, pois numa sociedade assim, 144 caracteres me parece, como educador, algo absurdo.

No entanto... suspeito... que muito em breve, 144 letras serão muito... e nos comunicaremos apenas com algumas onomatopéias.

Maranata Jesus!

Fonte: http://www.pulpitocristao.com/

Daniel Clós Cesar

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Fanatismo Religioso x Filosofia

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Acabo de ver e recomendo o filme "Alexandria" (Ágora), com Rachel Weisz, que retrata a vida de Hipátia, uma filósofa que viveu no século IV, durante a consolidação de poder pelos cristãos no Império Romano em decadência. O filme mostra de forma tocante o embate entre a filosofia e o fanatismo religioso, a luz e a escuridão, a busca pelo conhecimento e a estupidez.

Em certo momento do filme, quando a pressão para que Hipátia se converta ao cristianismo fica insuportável, ainda assim ela se nega, sabendo que isso pode representar sua morte (de fato, ela foi assassinada de verdade e há indícios de que isso teve ligação com suas crenças e o fanatismo que reinava na época, sob a liderança religiosa de Cirilo).

Ela diz: "Quem acredita sem questionar, não acredita. Eu preciso questionar". E não é este o grande abismo entre aqueles que estão sempre questionando e procurando respostas, e os outros que juram saber "A Verdade" por meio de alguma revelação divina ou escritura "sagrada"? Quanto mal o fanatismo religioso trouxe ao mundo...

E não devemos esquecer que o Cristianismo não foi diferente das demais seitas religiosas. Hoje, após o Iluminismo ter colocado para escanteio os cristãos mais fanáticos, muitos ficam chocados com o atraso daqueles islâmicos bárbaros. Mas não custa lembrar que os ignorantes que pregavam o Cristianismo não eram muito diferentes no passado. O que me remete ao pensamento de John Stuart Mill sobre o assunto:

"Que os cristãos, cujos reformadores pereceram na masmorra ou na fogueira como apóstatas ou blasfemos - os cristãos, cuja religião exala em cada linha a caridade, liberdade e compaixão... que eles, depois de conquistar o poder de que eram vítimas, exerçam-no exatamente da mesma maneira, é demasiado monstruoso."

Vejam o filme. Vale a pena!
Fonte: http://rodrigoconstantino.blogspot.com

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quinta-feira, 31 de março de 2011

Desinteresse pelas Escrituras!

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Há muito tempo que vejo um desinteresse pelo estudo e meditação da Bíblia. Em proporção, há um aumento de “achismos”, conveniências e bizarrices bíblicas. Vivemos em uma época de confusão e relativismos. Cada um quer defender sua visão de mundo sem base bíblica nenhuma! Tudo é feito em nome do estético e pragmático. “Eu acho bonito”, “eu gosto do salmo 23”,”Eu não gosto de falar de cruz” “Dá certo? Então eu faço!”. Esses são os critérios de muita gente. Por isso eu gostaria de, humildemente, dar algumas sugestões importantes:
• Leia a Bíblia começando pelo Novo Testamento(Tenha em mente que a revelação é progressiva e que o NT é que interpreta o VT);
• Leia os evangelhos procurando conhecer o verdadeiro Jesus(Tem muito Gezuiz aí que não é o Jesus dos evangelhos);
• Jesus é a chave hermenêutica para se entender a Bíblia. Ele é o tema central(sem Jesus a Bíblia vira um balaio de gatos);
• Fundamente sua espiritualidade nas epístolas de Romanos, Efésios e Hebreus(Elas são as coroas das epístolas);
• Não caia na armadilha de ler muitos livros substituindo assim a leitura da Escritura(Não sou a favor do anti-intelectualismo da “letra que mata”);
• Procure livros sadios biblicamente, já que muito do que é vendido e ouvido no mercado gospel está cheio de heresias, distorções e judaizações;
• Não busque a dependência de totens evangélicos: super ungidos, Bispos, “aposTOLOS” e etc. Procure maturidade espiritual à luz das Escrituras, procurando entender o que se lê;
• Procure conhecer e pregar somente o evangelho genuíno e bíblico;
• Ore e Jejue.

Ruben Page

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sexta-feira, 11 de março de 2011

NÃO BASTA CARREGAR UMA BÍBLIA!

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Certo autor disse que é impossível escravizar um povo que lê a bíblia. Mas as perguntas que incomodam são: Por que grande parte do povo evangélico está escravizado a ensinos espúrios, bizarros e anti-bíblicos? Por que somos irrelevantes no cenário cultural? Por que tanto comércio de bíblias, livros e CDs? Nunca se comprou ou vendeu bíblias como atualmente. Cada lar cristão deve ter várias bíblias guardadas nas estantes! Bíblias abertas no Salmo 91 sobre o rack da sala com as páginas amareladas! Alguém já afirmou que a presença da Bíblia não garante ortodoxia(ensino correto).Mas a insistência da Escritura é para que haja meditação de “dia e de noite”. Jesus falou para os religiosos da época que eles erravam por não conhecer as Escrituras...Não basta uma leitura rápida, preguiçosa e que sirva para cumprir tabela de leitura para acalmar a consciência de uma obrigação religiosa. Não é uma leitura do tipo ABC ou bê-a-bá. É preciso entender, interiorizar, “ruminar”, “comer”, guardar a palavra de Deus nos refolhos da mente, adquirir tutano espiritual, depender do nosso professor de literatura bíblica: o Espírito Santo. Jesus deve estar no centro de nossa compreensão da Palavra, porque Ele mesmo é a Palavra Encarnada. Ele não é um assunto qualquer, mas é O Assunto da Escritura. A Palavra de Deus está acima de nossas experiências pessoais, sentimentos, emoções e subjetivismos. Sem esse Eixo objetivo, o nosso barco espiritual estará a deriva. Não teremos nenhuma bússola e seremos vítimas de todo vento de doutrina e opiniões de homens.
Ruben.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

Isso realmente concorda com as Escrituras? Parte V

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O que aconteceu com o ensino bíblico da graça de Deus em Jesus que perdoa e abençoa sem esperar nada em troca? Quem primeiro deu a Ele para que lhe venha a ser restituído?
E a obra de Jesus que, conforme Hebreus, é perfeita, eterna, completa, eficaz e irrepetível para sempre?
O que move a obediência de muita gente hoje é o medo como na época da lei. Mas o motor da obediência na graça de Deus é o amor e a fé.
Realmente, precisamos voltar à Escritura. Meditar de novo e rever nossos conceitos de ser Igreja.Perguntar até que ponto todas essas práticas são bíblicas e legítimas!? Ler o Novo Testamento e comparar com as práticas de hoje! Precisamos deixar de ser cristãos que crêem apenas por tabela – no que os outros disseram – e começar a examinar as Escrituras por nós mesmos, como os bereanos de Atos 17, para ver se as coisas são realmente assim...

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Isso realmente concorda com as Escrituras? Parte IV

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A idéia da “brecha” que se dá ao diabo substitui a responsabilidade pessoal e individual por nossos pecados. Os nomes dos demônios que nos fazem supostamente pecar nada mais são do que as obras da carne de que fala Paulo em gálatas. A “brecha” nada mais é do que brecha moral. Somos responsáveis pelo nosso pecado e dele todos darão contas a Deus. A espiritualidade cristã se resumiu a uma constante luta com Satanás e seus demônios e vez de ser um relacionamento de confiança em Deus e sua Palavra. Tiago esclarece de que cada um é tentado pela sua própria cobiça quando esta o atrai e seduz.
Tudo isso se parece com os intermináveis campeonatos de futebol. Um círculo vicioso de medo e falsas soluções. Uma roda gigante sempre girando e que não sai do lugar.
Onde foi parar o conceito da Providência e Soberania de Deus que tem o controle sobre os atos de Satanás e seus demônios?

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Isso realmente concorda com as Escrituras? Parte III

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Versículos são tirados do contexto como se tira bolinhas de gude de um saquinho para jogar no pátio da escola! Não há qualquer conexão. Texto sem contexto é pretexto para heresias. Não se considera o contexto global da Escritura. Não se considera que a Palavra de Deus é uma linda tapeçaria urdida por Deus para nos abençoar e transformar as nossas vidas.Em alguns lugares nem se lê mais a Bíblia. Carregar Bíblia debaixo do braço é fácil, carregá-la no coração é outra coisa!

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Isso realmente concorda com as Escrituras? Parte II

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Maldições são “quebradas” e nunca desaparecem. Não vale mais o fato de que Cristo nos resgatou da maldição da lei como Gálatas, Hebreus e Romanos enfatizam com tanta clareza. O Velho Testamento é usado convenientemente para apoiar tais idéias e nunca se observa que toda a arquitetura do VT tem sua concretização em Jesus Cristo: “Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos dias NOS FALOU PELO FILHO...”Hebreus.1:1-3.
Barganhas aterrorizantes são feitas, o contribuir não é mais uma oportunidade da graça de Deus e da espontaneidade do coração que crê, mas um constante terrorismo para quem não contribui para a “obra de Deus”.

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ISSO REALMENTE CONCORDA COM AS ESCRITURAS? Parte I

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Estou em uma espécie de choque moral. O que escrevo aqui tem o objetivo de tentar colocar a verdade em relevo e não provocar quem quer que seja ou tomar partido de algum grupo coletivo em particular. Também aqui não demonstro uma atitude elitista de que seja o dono da verdade. Reconheço que nossas “verdades” são relativas, a verdade de Deus é absoluta! Também sou um pecador carente da glória de Deus. Observo com apreensão em como a verdade do Evangelho puro e simples está sendo mudada para satisfazer interesses, conveniências pessoais e institucionais do igrejismo contemporâneo. Alguns de uma maneira consciente sabem do que estou falando, mas, mesmo assim, continuam o seu caminho de autoengano. Outros de maneira inconsciente e ignorantemente.
A providência e a soberania de Deus é trocada por demônios que são expulsos em profusão e nunca saem – São amarrados,ad infinitum, e não vão embora; Seres com autonomia independente que fazem o que querem e Deus fica olhando impotente!Já ouvi gente dizer que não se pode orar em voz alta porque o diabo pode ouvir e tomar a benção, outros me disseram que há demônios,vestidos de policiais, controlando o trânsito para fazer os carros chocarem-se uns nos outros! Ou que há demônios que ficam nas asas dos aviões para que os mesmos caiam! Outros vêem demônios em todo bocal de lâmpada! Visões muito próximas do paganismo do que da Bíblia!

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NÃO SIGA MAPAS, FAÇA MAPAS!

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Desde cedo envolvido com a navegação, Cristóvão Colombo realizou suas primeiras viagens em Gênova, norte da Ítala. Durante 10 anos estudou na biblioteca do sogro sobre rotas marítimas e desenvolveu suas crenças na existência de novas terras. Convencido de que nosso planeta era esférico, propôs aos reis da Espanha uma viagem inusitada e, em 1485, eles resolveram acreditar no seu projeto.

Naquela época, não só Portugal, mas outras nações buscavam uma passagem marítima para o Oriente, com vistas a poderem comercializar diretamente com a Índia. E foi assim, guiado por este espírito empreendedor que Colombo, em 15 de fevereiro de 1493, descobriu a América, aportou no “Novo Mundo”.

O que esta ilustração do navegador genovês tem a nos dizer? Muito, sobretudo em tempos em que as pessoas deixaram completamente as Escrituras – mapas – e passaram a “navegar” em mares revoltos, levados por embarcações de “bandeira” duvidosa, sendo guiadas por “piratas” roubadores.

“Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra; luz para os meus caminhos”. Sempre acreditei que a Bíblia é uma bússola capaz de nos conduzir por todo tipo de rota, mesmo as mais perigosas. Ela pode livrar-nos das tempestades, dos rochedos, das correntes, bancos de areia e outras desventuras que levam muitas “embarcações” as ruínas.

Francamente, só posso comparar o tempo atual com a era das trevas da idade média. Nesta fase negra do cristianismo, os livros, e com eles as Sagradas Escrituras, eram de acesso restrito ao clero, ficando guardados em conventos e monastérios. Isto obviamente tinha um propósito: manter a população ignorante, pois assim era mais fácil ela ser manipulada para crer em mitos, dogmas e outras superstições sem qualquer questionamento. Melhor para a “igreja”, que dominava não só a religião, mas também a política; mandava no “reino dos céus” e nos reinos da Terra!

A “farra”, todavia, terminaria em 1517, com a Reforma Protestante. Marinho Lutero, o pioneiro “contraventor” e proponente das principais mudanças, tinha como uma de suas principais preocupações colocar a Bíblia nas “mãos do povo”. Assim, traduzida para o vernáculo alemão e, impulsionada pela imprensa de Guttemberg, as Escrituras em pouco tempo já podia ser lida em inglês, francês e espanhol.

Passados alguns séculos, com o que nos deparamos? Caos! O esforço de milhares de pessoas que deram suas vidas para que exemplares da Bíblia pudessem chegar até nós é tratado com desdém e desprezo pela grande maioria dos cristãos. Como pastor, já me acostumei a ver as famílias chegando à igreja sem que nenhum de seus membros traga nas mãos um único exemplar que seja das Escrituras.

Este afastamento, obviamente, trouxe conseqüências. E quais são elas? Uma legião de incautos, de ignorantes espirituais, bebês necessitados de leite, pessoas facilmente manipuladas e levadas por qualquer “vento de doutrina”. Ora, não há cenário mais favorável para florescer todo tipo de heresia e seitas as quais movem milhares de pessoas em torno de seus interesses econômicos, off course! Manipular o sagrado sempre foi um excelente negócio e os “piratas do caribe” sabem muito bem do que estou falando...

“Quanto a vocês, a unção que receberam dele permanece em vocês, e não precisam que alguém os ensine; mas, como a unção dele recebida, que é verdadeira e não falsa, os ensina acerca de todas as coisas, permaneçam nele como ele os ensinou”. 1ª Jo. 2:27.

Este é um dos textos da Bíblia mais mal interpretados que eu conheço. Sobre ele já vi todo tipo de esquisitice: há os que afirmam que só pessoas batizadas no Espírito Santo conseguem entender a Bíblia; outros dizem que agora já não precisam mais de mestres nem de quem os ensine, pois são capazes de entender qualquer coisa. Eu, todavia, afirmo como diria Aristóteles, “a sabedoria está no centro”...

Se você prestar atenção ao texto todo, verá que o problema é facilmente resolvido. Veja o verso 24: “Quanto a vocês, cuidem para que aquilo que ouviram desde o princípio permaneça em vocês...”. Ou seja, João está afirmando que ambas as coisas são importantes: o ensino que é transmitido pelos “mestres” da igreja, e também a unção do Espírito nos guiando a verdade através da revelação das Escrituras.

Mas o que temos hoje? Temos o show da fé! Temos o banho de sal grosso! A água do Jordão! A sessão do descarrego! As maldições hereditárias, “curas interiores”, rosa ungida, pseudo milagres, catarse como manifestação de adoração, fanatismo como prática institucionalizada, cegueira como meio de se perceber a “verdade”, consciências cauterizadas, ouvidos tapados, olhos vendados. Chega de tudo isto! Não siga mapas. Faça mapas!

Na minha opinião há três fatores que corroboram para o cenário atual: (1) a acomodação da grande maioria dos cristãos, que delega aos seus líderes a condução de suas vidas e a atribuição de toda a responsabilidade a eles por aquilo que devem ou não fazer; (2) o eterno jogo de empurra, ou seja, a falta de disciplina para uma leitura sistematizada e profunda das Escrituras, uma vez que isto leva tempo, exige local adequado, material de apoio, etc.; (3) o retorno ao clericalismo medieval, que nada mais é do que pastores e líderes acharem-se os únicos capazes de ler e interpretar a Bíblia, passando para o povo aquilo que eles acreditam ser a “verdade”.

Identificar as causas é fácil; corrigir o problema não. Aliás, a solução passa por um conjunto de ações que levam tempo e exigem esforço para ser implementadas. Deixar este tema para depois é investir no total desaparelhamento da liderança leiga das igrejas, no desmantelamento das EBD´s, no esvaziamento dos discipulados ou pequenos grupos, e na falta de interesse dos crentes a freqüentar cultos de doutrina ou atividades correlatas.

Não sei se você já notou, mas existem muitos “navios piratas” navegando nos mares por aí. Sua bandeira não é a cruz, mas a caveira, seus comandantes não são pastores, mas lobos vorazes, seu desejo não é o de desvelar “tesouros” para a alma, dádivas para o coração, bênçãos para o ser. Muito pelo contrário, eles estão atrás de ouro, prata e bronze! Por isso, cuidado com a carteira! Quanto a mim, já tomei minha decisão: vou ficar bem longe de tudo isto... Tenho medo de ser fotografado ao lado dessa gente, como se fosse “papagaio de pirata”. Credo!

Carlos Moreira
Fonte: http://www.genizahvirtual.com

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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ricos e Milionários para a glória de Deus?

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Preciso confessar minha intolerância religiosa e politicamente incorreta. Sim! Porque se não confessá-la, neste momento e canal, estarei negligenciando historicamente tudo o que creio segundo a simplicidade do que se aprende pela verdade, transparência e honestidade em Jesus e também do que estou convencido ser meu compromisso profético de denunciar o engano.

É a mesma intolerância que motivou o Senhor a chamar alguns religiosos de seu tempo de “raça de víboras”, “sepulturas pintadas” e “lobos enganadores”. Este é o zelo pela verdade a ponto de virar a mesa dos cambistas do templo e chamá-los publicamente de ladrões e salteadores. Não eram simples religiosos, eram aqueles que ditavam as regras no seu tempo, jogavam as cartas do jogo de dominação e manipulação do povo, assentavam-se nos primeiros lugares da sinagoga/templo, homens cuja “santidade” e “poder de Deus” eram medidos/avaliados somente pela aparência, externamente, pelo tamanho dos filactérios e franjas das roupas que usavam; eram aqueles que gostavam de orar em pé durante os cultos para serem vistos e admirados pelos outros homens ou para demonstrar um poder que julgavam ter [e não tinham].

Sem rodeios, apesar das duras palavras, mas em profundo amor, Jesus denunciava o pecado fosse ele institucional ou pessoal; olhando nos olhos de quem quer que fosse, desmascarava o que ele sabia ser a perversão da vida e do convite amoroso de Deus no encontro com o homem.

Esta semana vi escrito em um outdoor de uma grande e famosa igreja do Rio de Janeiro a frase: “Deus está levantando ricos e milionários para a Sua Glória. (...) Venha ser um deles”, havia também, estampada, a foto do pastor... (Ops!) eu disse pastor? Desculpe! Agora ele foi consagrado a apóstolo...

Pois, é! Não vou discutir a apostolicidade do nosso irmão, mas meu lamento e espanto, semelhante ao do apóstolo Paulo na carta aos Gálatas, quando ele diz: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho..." é perceber como uma grande parcela dos pastores/religiosos hoje estão cedendo à tentação de transformarem as pedras em pães, jogarem-se dos pináculos de seus templos midiáticos e se ajoelharem diante da “grandeza” e da Prosperidade para conquistarem a glória das cidades e reinos deste mundo.

Oro sinceramente para que ele e todos estes sacerdotes, profetas, missionários e apóstolos tenham tempo de se arrepender e crer no Evangelho simples de Jesus, a fim de encontrarem misericórdia e também [se possível] ensinar o caminho de volta aos seus discípulos, mas não posso ficar calado.

Deus não precisa fazer alguém rico ou milionário para ser glorificado, servido ou conquistar a terra. Já cantava inspiradamente o poeta: “a sabedoria mora com gente humilde (...)”, mas quem consegue discernir este tempo sabe que o engano já se instalou no coração e esfriou o amor de quase todos. A proposta daquele outdoor pareceu-me não somente absurda e mentirosa, mas revela a grande iniqüidade e potestade camuflada de piedade e “bênção”. Erra não só quem faz o convite para participar dos cultos a Mamom, mas também quem o cultua, serve-o com seus dízimos e ofertas e sobe as escadas dos pináculos atrás de seus líderes e guias espirituais na intenção de receber a mesma glória e poder deste mundo.

Sinto profundo constrangimento por esta geração perversa que só consegue ver “Deus” na riqueza e na troca, na barganha, na compra da “bênção”. Este “Deus” não é o meu Deus, não creio em um “Deus” que apenas seja Deus se for servido por ricos e milionários. Não creio em um “Deus” que expressa sua glória somente para aqueles que podem pagar por ela.

Eu creio no Deus que se fez carne, que ao contrário do desejo de alcançar a glória para cima, pelo domínio, através da glória dos homens e do mundo, preferiu o caminho inverso e se rebaixou até se confessar como servo humilde.

Os que vivem de fato para a glória de Deus podem até possuir algum bem (ou bens) neste mundo, podem por acaso ser chamados de ricos, milionários, mas seu coração certamente não estará no acúmulo de tesouros, muito menos no prazer de serem considerados como tais. Os que vivem e expressam a glória de Deus são os simples, os misericordiosos, os limpos de coração; aqueles que mesmo não possuindo prata nem ouro sabem expressar o bem e a glória de amar a Deus não pelo que Ele pode dar, mas pelo Dom da vida em abundância vivida gratuitamente.

Lúcifer foi contaminado pelo brilho e ganância do seu próprio comércio, este foi um dos motivos de sua queda. A avareza que derruba querubins facilmente derruba apóstolos e patriarcas, ainda nos dias de hoje. A denúncia que o apóstolo Pedro fez em sua comunidade neotestamentária é atual e verdadeira: "Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.

E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade; também, movidos por avareza, FARÃO COMÉRCIO DE VÓS, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme." (2 Pedro 2.1-2)

Ainda dá tempo de voltar ao caminho da cruz e do arrependimento. Quem tem ouvidos para ouvir?

O Deus que é glorificado sem som e sem palavras pela obra de suas mãos te abençoe rica, poderosa e sobrenaturalmente!
FONTE:OVELHAMAGRA.BLOGSPOT.COM (Pablo Massolar)

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